quarta-feira, 24 de abril de 2013

Como aventura começa...


Era o início do dia. Caravanas chegavam a capital élfica de Meldara. Do norte e do sul, vinham as caravanas que traziam os hérois. A visão dos grandes mamutes que traziam as armas de poder era opressiva. Pessoas de todas as raças conhecidas se aglomeravam na grande arena com capacidade para mais de 30 mil almas. Em cada caravana, pessoas que tinham o destino traçado, jogavam com a sorte. Todos tinham seus motivos, mas alguns nem sabiam que os eventos os levariam ao lugar e hora marcados.

Alguns dias antes, no porto de Lutien, Lyra Kellebrieer e Merida procuravam a embarcação que levaria até a cidade de Meldara. ela vinham de uma exaustiva viagem de Londres, onde havia ido buscar informações sobre seu passado. pouca coisa encontrou, mas sua determinação férrea, não iria deixar desistir.
De uma beleza desconcertante, a meia-elfa abria caminho com sua tigresa por sobre a balburdia do porto, indo alcançar o navio com a bandeira de Meldara, uma coroa guarnecida por duas chaves. Logo atrás dela, Kyoshiro e Badan, representantes do reino Humano na disputa, seguiam a Dama de verde a distância, curiosos com o Belo animal que lhe abria caminho.
Kyoshiro estava cheio de determinação. Havia se saído muito bem com as provas eliminatórias e agora seguia para um destino que poderia ser a maior honra de sua vida. pensava na mãe e no misterioso fato que o trouxe até aquele momento. Era agradecido de todo o coração, por superar toda a vivência dificil de sua infância e estar ali, pronto a defender seus ensinamentos e suas crenças
. Seu companheiro de viagem, Bradan, era um homem misterioso. Sabia que era impiedoso com os inimigos, algo esperando de um clérigo de War, o Deus da guerra.  Logo avistaram também a embarcação e outros tantos candidatos que a eles se juntavam. Elfos e humanos em sua maioria. Um Anão da ilha de martel, também subiu a bordo e por último um elfo cego com seu cão guia que se despedia do Pai de forma emocionada.

Pouco antes do Jovem Clerigo do Grande Deus chegar para buscar os pergaminhos de indicação, jovem mago elfo Rúmil Ancalimon foi alertado por seu cão que o direcionava  para uma outra pessoa. Seu olfato apurado pode sentir um cheiro doce e maravilhoso que emanava de um dos tripulantes da embarcação.  Pelos olhos de seu cão Lólidrin, ele pode ver uma dama vestida com um manto rosa e usando uma máscara que se sentava a beira da amurada.
Usando de sua mágica criada através de sons musicais pode enxergar o que estava por trás da máscara e ficou encantado com a beleza da tripulante.  Ele se dirigiu a ela que muito educadamente  e com uma voz melodiosa lhe respondeu os questionamentos , mas sem entrar em detalhes. Era uma sacerdotisa da Mãe Branca (entidade venerada pela maioria dos elfos), e como ele estava à caminho das provas.

Ao Norte, a Clériga Zafira organizava a caravana as margens do lago sagrado. Com as guerras  o único refúgio seguro era perto da Cidade dos 100 Deuses e ao redor do grande lago acabou se erguendo uma grande favela, onde estavam misturados postos comerciais e familias de todos os tipos que buscavam abrigo e alimento fornecido pelos clerigos.
Doiran, da cidade de Dardará, havia chegado a pouco a cidade vindo de uma caravana do Norte. Havia se empregado na caravana como guarda costas para poder custear a viagem. Era um anão do norte e trazia na bagagem o grande desejo de encontrar seu lugar no mundo. Principalmente entre os anões
.  Logo ele se apresentou a Clériga que o mandou subir no Primeiro mamute de uma fila de 4. Meio receoso acabou por ser colocado na cabeça do animal. Aquilo parecia estranho, a ele. mesmo já tendo visto outros mamutes na terra dos gigantes.
Outros foram se aproximando e entregando suas cartas de indicação. Doiran observava seus possíveis rivais. Deteve-se em dois em especial: Um jovem de armadura que trazia o simbolo do Deus Zimar, guardião da justiça em sua mão e um sapo gigante que conversava com a clériga.  Logo outra turma de "animais" apareceu. Eram chamados Hadjur, uma raça de licantropos que viviam a noroeste.

Os preparativos finais para a saída já estavam sendo feitos. Cavalos foram disponibilizados aos que necessitam deles e aqueles que preferiam seguir a caravana á pé podiam faze-lo. Um Jovem meio-elfo de nome Helbion e sua mãe Miriel aproveitaram a movimentação da caravana e pediram para integra-la como ajudantes. Zafira consentiu, pois naquela altura já estava enfastiada da incubência irritante de levar os Heróis.

O Juiz Dylan Falkel, olhava o mundo com olhos curiosos. Há muito não existia um juiz caminhando por sobre as terras, e ele estava lá, após 300 anos de ausência. E sequer 1 ano havia passado para seu corpo se adaptar ao estranho retorno. Era um paladino do Deus Zimar e como tal representava a casa do Deus na busca. Mas a realidade é que trazia em seu coração a esperança de com a volta da relíquia que sua cidade Vastia e seus habitantes reaparececem e o mistério fosse esclarecido.

Já Asculus ap hectus, estava satisfeito de ter começado com sua missão. Era algo importante a fazer. Teria de trazer glória ao seu povo se quisesse ter seu nome aumentado caminhava junto a caravana e pensava no qual difícil seriam suas provas pela frente.

A caravana inicia sua caminhada quando é bruscamente interrompida por um minúsculo ser. KILBOR , O GNOMO  exige sua integração a caravana como herói de seu povo. Zafira o coloca junto a Doiran que o SUPORTA durante toda a viagem.  Juntaram-se também a caravana dois elfos negros, apresentando simultaneamente suas cartas.
Durante 1 mês a caravana caminhou de encontro a Meldara.
 Zaphirá Lenolai, estava pronta para sua missão. Somente ela havia notado a discrição do humano que se apresentava a cleriga em segredo e mantinha-se nas sombras quase todo o tempo. Seus instintos lhe diziam que ele poderia ser um problema e que era melhor ficar atenta.
Knox havia sido discreto. Não chamar a atenção esse era o segredo daquela missão. Como clérigo de Baal, podia não ser bem visto pelos outros componentes da caravana. Caminharia pelas sombras e cuidaria da própria vida. Essa era a melhor estratégia.


O Dia das provas

Todos foram encaminhados para o interior da arena. O povo aplaudia empolgado com toda a expectativa que era gerada, afinal a ultima prova dos heróis já tinha mais de 100 anos. No interior da arena o coração de cada componente ardia a espera do guardião das provas. ouviu-se o coro e os heróis em fila começaram a entrar na arena. De frente ao palanque real puderam ver a Rainha Swarf e seu consorte real acompanhados do Bruxo guardião. As trombetas soaram e a primeira prova estava sendo organizada

Num palanque de madeira foram dispostos 3 sapos verde e 3 amarelos virados para os competidores. foi pedido a eles que formasse grupos de 4 pessoas, o que fizeram. O guardião das provas disse:
- Na primeira prova, vocês deverão trocar os sapos de forma que os da direita passem para a esquerda e vice-versa. Lembrando que : 1) Os sapos só pulam para frente; 2) eles só conseguem pular 1 sapo de cada vez. Sua tarefa pode começar.

Enquanto isso o Jovem Helbion queria entrar na cidade de Meldara para buscar seu avô como havia pedido seu falecido pai. No entanto a cidade estava interditada por conta das provas. O jeito era esperar que elas acabassem. Sentado na arquibancada junto com sua mãe, pode perceber a cara de pasmo que ela estava. Ao perguntar a mãe o que estava acontecendo ela dissera-lhe que o chamado Bruxo guardião era muito parecido com seu pai. Forante a barba comprida. Confiante que se tratava de seu avô, o jovem Helbion tenta escalar o palanque real, onde e surpreendido pela guarda cinzenta e levado a presença do comandante.

Vários grupos haviam falhado na prova. Mas outros haviam tido um sucesso fulminante. Assim como Asculus e seu grupo. Aproveitando da sua vantagem de falar com anfíbios, pediu aos sapos que mudasse de lugar o que eles fizeram com presteza. num outro grupo o Jovem Dylan e o anão Doiran pegaram os sapos e os mudaram de posição e por fim Lyra e Rúmiel juntamente com seu grupo apenas viraram os sapos e os fizeram pular uns sobre os outros. Estava concluída a primeira prova

Ao ser levado a presença do Comandante, Helbion afirmava ser neto do bruxo guardião. Mas não havia nenhuma prova que pudesse ajuda-lo além da palavra de sua mãe, que naquele momento não tinha idéia de onde ele estava.  Curioso, o comandante se predispõe a buscar o bruxo guardião e esclarecer as coisas. Emocionado, Helbion mantém um fio de esperança.

Para a segunda prova 3 crianças foram postas no tablado. Uma criança humana, uma hadjur e uma elfo negra. Foi dito aos participantes que deveriam formar trios e que uma das crianças possuía uma doença grave e contagiosa e que se ela não fosse morta, todo o continente corria risco.
Um sussurro de indignação percorreu todo o grupo.  Menos para 2 pessoas.
Vários debates se seguiram e Rúmil juntamente com a mascarada de rosa, mostraram seus dotes médicos e mágicos e induziram as crianças a uma animação suspensa onde foram diagnosticadas e chegaram ao veredito de que não havia doença alguma . O guardião das provas precisava de uma comprovação da análise e a Mulher da capa rosa retirou seu medalhão da ordem da mãe Branca. Que a impelia sempre a dizer a verdade quando mostrado.
Asculus, sentou-se no chão e consultou seus antepassados . Eles disseram a ele que a criança Hadjur portava uma hereditariedade em seu sangue mas que não se tratava de doença alguma.. Ele passou meia hora falando com o guardião que por fim deu-se por convencido.
Após algumas explanações Zaphirá parte para cima da criança hadjur e arranca fora a cabeça.  A criança vira pó e retorna magicamente ao seu lugar. O guardião das provas dá como aceita a solução por entender que numa prova de coragem, alguns devem ter a coragem de seguir com a missão mesmo que haja perdas.
O último grupo era o que pertencia Doiran e Dylan, que enquanto cavaleiros juramentados jamais poderiam ferir um inocente e se recusaram a cumprir a prova. O guardião deu a eles também o voto positivo por entender que é preciso coragem para seguir um código de honra e ter compaixão.

No interior do estádio Helbion havia tentado fugir por duas vezes , mas a guarda cinzenta o havia impedido. Estava ansioso por não saber o que o esperava. Das sombras surgiu a figura do Bruxo ancião que logo o questionou sobre a tal história de ser seu neto. Helbion conta parte de sua história e de seu pai e O bruxo Guardião acaba por reconhece-lo. Ele pede que helbion traga sua mãe até ele, para que possam conversar melhor.


A terceira prova seria feita em duplas.  Um grande hadjur Urso foi trazido inconsciente e colocado no palanque. A prova consistia em mover o gigante de 340 kg sem o uso da força bruta direta ou da Magia. De pronto, Doiran se dirigiu ao palanque e o levantou lançando a enorme fera ao chão.  Sua dupla com Dylan estava classificada. Magicamente o enorme ser foi erguido para seu lugar. Rúmil se dirigiu a ele, movimentando braços e pernas com técnicas médicas e o retirou facilmente do tablado. Rúmil e Lyra estavam classificados. A dama de rosa dirigiu-se ao urso e o untou com uma pequena pasta. Knox que era seu parceiro usou um pequeno bastão e o fez escorregar palanque abaixo. Knox e a dama de rosa , fora classificados.  Ausculus se aproximou e juntamente com Kyoshiro pegou a rampa do palanque e posicionou de forma que o corpo do urso rolasse por eles. Ausculus e Kyoshiro estavam classificados.
De repente uma discussão entre Badan e Zaphirá lenolai, fez com que Badan erguesse sua enorme Alabarda contra a sua parceira  e no ato do ataque ele acabou se transformando numa estátua de gelo e desclassificado das provas. Zaphirá foi até o interior da arena, e voltou com um balde de água, que jogou na cara do grande homem urso que acordou assustado e caiu do palanque. Zaphirá lenolai estava classificada.

Helbion tentava chegar até sua mãe. Mas a multidão estava em polvorosa por conta do ataque de Badan. ele acaba por perdê-la de vista para logo reencontra-la. Iam ter inicio as provas das armas.

Todos os heróis já tinham passado pelas 3 provas. A quarta prova , a da magia, seria feita a partir das armas de poder. O Heroi deveria escolher uma arma, e a arma deveria ou não aceita-lo. Lyra postou-se a frente de Elder o velho arco Élfico, mas esse a recusou. Ela ainda teria mais 2 chances. caso as armas não a escolhesse, era sinal que não estava preparada para a missão. Ela postou-se junto ao anel de Sedhil, mas este também a recusou. Ela posta-se a frente de astúrias - a serpente do Oeste e esta também a recusa. O guardião das provas olha para o Bruxo guardião. Este acena com a cabeça e Lyra é enviada ao final da fila.  O próximo seria Rúmiel, ele recebe o Alaúde de Melmir
Feita do mais velho carvalho da cidade de Meldara e controla o ar, a seguir Doiran recebe Machado de ouro da Dupla caveira, Dylan é aceito pela lendária espada Molotoch cujo o poder ainda é um mistério. Ausculus recebe o pingente de Bulbo, a coruja amarela que traz comunicação direta com o espirito da coruja; Kyoshiro recebe a Glave de Krull que aumenta a destreza e dá geovisão; Zaphirá recebe o colar contas de sangue que dá imunidade a venenos e produtos alquímicos e controle de 4 magias do corpo por dia., knox recebe a adaga da caveira que dá imunidade a escola magica da terra e controle sobre pedra, metal e madeira, por fim A dama de rosa é escolhida pela Lyra de THEO que beneficia todas as ações mentais. Todos os outros heróis haviam recebido sua arma de poder. Como somente 8 haviam sido escolhidos, uma segunda chance foi dada a Lyra e novamente as armas de poder a recusam... quando uma grande explosão acontece e todo o palanque real despenca em meio a uma grande confusão. Helbion que já estava bem próximo é lançado juntamente com sua mãe com o impacto. Um mar de guardiões cinzentos se movimenta em direção ao possível local do lançamento. Descobre-se então que o incidente foi pior que se imaginava. Estavam mortos por sobre a pedra a rainha Swarf e o bruxo guardião.
 O consorte real muito machucado, ordenou que as pessoas fossem socorridas e encaminhas para fora da arena. Rúmiel auxiliava magicamente os feridos. A dama de rosa fez um sinal mágico e uma onde de cura se propagou auxiliando mais pessoas as seu redor. Ela desmaia pelo gato excessivo de suas forças e é amparada por kyoshiro.  
O Consorte real percebe a magia e reconhece sua sobrinha Sorena, terceira na linhagem real . Fica indignado com sua presença nas provas e ordena a todos os heróis que se dirijam ao interior do palácio, onde organiza com urgência uma caravana para A cidade dos 100 Deuses, onde um novo Bruxo guardião deverá ser nomeado. Nesse meio tempo Helbion ao ver seu avô morto, rouba-lhe o anel e reivindica junto ao consorte real seu parentesco junto ao bruxo guardião.  

Em meio a todas as ordens O consorte real percebe que somente 8 integrantes tem as armas e que ele precisa completar os 10 integrantes até a próxima lua.  Sem muitas opções permite a Lyra que faça uma nova tentativa e o Pingente de TINK Dil Gort a escolhe. Quanto ao suposto neto do bruxo guardião. se for provado o parentesco pelo novo bruxo guardião, ele poderia ser indicado como o campeão do bruxo, resolvendo o problema em que ele se encontrava... A pior parte seria convencer sua irmã de que sua filha mais velha estava indo para uma aventura da qual não poderia retornar e caso seu filho mais  velho, ou seu cunhado não passassem pela prova da coroa, seria ela a futura rainha.