quinta-feira, 13 de junho de 2013

Mitos e Lendas

Dizem nas terras a leste que quando o mundo era um só, o Deus dos deuses viu seu povo sem rumo. Achou por bem que o mundo precisava de alguém que os guiasse, mas não poderia colocar tal responsabilidade em uma única mão. Então certa noite ao observar sua obra, viu três estrelas no céu e lembrou-se que havia luz em sua obra. Tomou das 3 estrelas  e as trouxe a sua presença. Da primeira estrela fez Mitrenis,
a que cria. Mtirenis seria responsável por toda a criação. De encaminhar para a evolução, de entender o bem e o mal. Da segunda estrela fez Karenis, a senhora do caos
. Por entender que o mundo precisar fenecer para se renovar. o oposto de Mtirenis, ela promove a queda, a morte e a destruição. Da terceira estrela, a maior e mais brilhante, fez Farenis, a senhora do equilibrio. Ela seria a Lei. aquela que traria equilibrio ao feitio das irmãs.


Nascidas, as irmãs passaram a reger o mundo dos homens e a trazer a eles o constante aprendizado. Mitrenis a mãe bondosa que cria e alimenta, Karenis a que destrói e põe a prova, Farenis a que busca o equilíbrio. Nos séculos as 3 irmãs sempre duelavam. Farenis em seu papel buscava eliminar os exageros , principalmente quando percebeu que Farenis gostava de se beneficiar do caos...

As 3 irmãs tinham seus ajudantes


 Mitrenis tinha as fadas, Karenis os Arautos do Caos e Farenis os portadores da lança. Seres míticos cheios de poder mágico que poderiam interferir no mundo humano sempre que suas senhoras ordenassem. De todos de fato os mais temíveis eram os Arautos do caos. Invulneráveis a quase tudo conhecido, só poderiam ser feridos por suas próprias armas feitas de Metal Celestial. Uma espada que pode cortar quase tudo conhecido, menos a sua própria forma.



segunda-feira, 3 de junho de 2013

Um destino incerto

Ao aportarem a capitã Santine já dava ordens para os marinheiros montarem o acampamento. Kyoshiro já tomara a frente para reconhecer o terreno pedindo a Zaphirá e Lyra que fizessem o reconhecimento. Mesmo não sendo incumbida do assunto Örnen alça voo e percorre parte do penhasco.
Ao voltar ela conta que viu clareiras imensas na forma de patas e que ao longe uns 5 dias de viagem talvez tem um lago de água doce.
Kyoshiro tenta em vão dissuadir Örnen de alçar voo novamente com receio de que algum predador a veja. Mas a mulher águia não vê no humana o poder da liderança tão presente em seu povo e orgulhosa não lhe dá ouvidos. Para ela, aquele humano não significava nada.
Kyoshiro procura Rúmil e fala de sua preocupação com a donzela élfica e pede a ele que a examine. Nesse meio tempo Mestre Doiran já usava de seus conhecimentos para obter água para a viagem. Mas em sua mente a visão do coro do tigre sem vida, o inquietava. Que segredos estavam realmente sendo guardados nessa viagem. Se não pudessem confiar uns nos outros como sobreviveriam... Disposto a resolver a questão reuniria todos no acampamento para botar tudo em pratos limpos.
Rúmil em sua barraca, já havia tentando todos os conhecimentos médicos que possuía. Decidiu então fazer uso da alquimia para uma análise mais profunda. Descobre então uma espécie de veneno no sangue de Sorena. Um pó amarelado que é diluído na água sem deixar nenhuma marca e só pode ser encontrado no sangue quando aquecido. Tanto Sorena quanto Rúmil tenta entender o motivo de tal atitude. Que perigo Sorena poderia oferecer? Para Rúmil a suspeita era outra. Sabia que Zaphirá tinha sua respiração alterada na presença de Kyoshiro e que ela não gostava de Sorena, por mais este motivo. Decidido a decifrar este enigma, Rúmil pede a lolidrin para que chame a Drow.
Lolidrin vai até Zaphirá que acha estranho a presença do animal e o segue, logo Lolidirn começa a mexer as orelhas e sai em carreira desabalada por entre o mato. Zaphirá o segue achando que se tratava de um problema.. no final ele estava apenas caçando uma lebre.
Zaphirá se dirige para a barraca de Rúmil . Este a questiona sobre o veneno. Ela diz que nunca o havia visto. Ele questiona se ela teria o interesse de usa-lo em Sorena, ela volta a afirmar que não. Rúmil mostra o odre de Sorena e o resto do pó acumulado no fundo. Zaphirá passa p dedo pega um pouco para analisar e por fim conclui que realmente nunca tinha visto nada parecido.
Ao sair da barraca de Rúmil, Zaphirá vê kyoshiro acenando para a ponta da praia e dizendo que havia uma pessoa por lá. Vários se dirigiram para o local, onde encontraram vários pedaços de naufrágios e um esqueleto humano abraçado a uma tábua. Nele estava escrito com a unha: “ Me leve para casa por favor!” 
Kyoshiro juntamente com Ausculus e Doiran discutiam o que deveria ser aquilo quando kyoshiro vê novamente a figura que aponta para um resto de barco. Kyoshiro a segue e olha para onde ela aponta. Ele sobe no que deveria ser o mastro principal e a imagem flutua ao seu lado apontando para um determinado pico ao longe. Kyoshiro conversa com Ausculus e ambos concluem que pode ser uma dica para entender o pergaminho.
Doiran percebe uma bandeira de Martel em um dos naufrágios.  Mas na se abala. Seu coração está transtornado pelos últimos acontecimentos. Ao chegar ao acampamento aproveitado que todos estavam reunidos, exige de Sorena uma explicação sobre o tigre. Sorena acuada e diante de um problema como aquele que poderia comprometer a missão, não vê alternativa senão contar a verdade.
“Bem, acho que para esclarecer esse assunto devo contar uma longa história. Infelizmente vou quebrar agora uma promessa, mas como não há condições de se ter uma explicação que os atenda sem fazê-lo irei acarcar com as consequências.

 Lendra e eu nos tornamos amigas assim que nos conhecemos. Éramos muito diferentes mas ao mesmo tempo uma servia de equilíbrio a outra. Quando ela enviou a carta a você Dylan ela esperou.  O tempo foi passando e  vc. Não respondia ou aparecia. Lendra foi entrando num estado de grande revolta, sendo afastada dos serviços sacerdotais até que se recuperasse.  Só 3 anos depois que a noticia do sumiço de Vastia chegou até nós. Lendra gastou o que tinha e o que não tinha na compra de poções de daedulus e foi literalmente voando até onde Vastia se encontrava. Quando ela viu que nada existia. Ela teve um surto mental.
Por uma questão de sergurança eu havia ensinado a Lendra a magia da comunicação longíqua e nos mantivemos em contato durante toda a viagem dela. Mas essa comunicação se rompeu. Preocupada me dirigi para a região. Não a encontrei. Passei 3 meses procurando por ela, até que recebi a comunicação do templo da mãe na cidade dos 100 Deuses. Ela estava lá.
Vc. Não pode imaginar a minha tristeza ao ver minha querida amiga, na situação em que estava. Lendra havia perdido completamente a razão. Durante 5 anos tentei de um tudo para trazê-la de volta. Mas a dor de sua perda Dylan foi demais pra ela.  Por fim após muitos estudos consegui criar uma magia ritual, onde eu poderia retirar todas as lembranças de vcs. Esse era meu último recurso. E assim eu realizei junto com 4 irmãs a magia do brilho do esquecimento eterno. Foi assim que salvei o espírito de Lendra. Ela voltou a ser o que era, mas não havia mais a lembrança de vcs. Dois.

Os anos passaram e ela se tornou a guardiã da chave das chaves.  Justamente nessa época ela conheceu Robert, xerife de Londres, que para mal dos pecados pareciam muito com vc. Dylan. Ela se apaixonou e mesmo contra o consentimento do Pai dela o Sr. Angliotti, mago e sacerdote do Deus represeiro, eles se casaram. 5 anos depois uma criança foi concebida. Tratava-se de uma criança especial, porque a guardiã da chave a guarda magicamente em seu útero e a criança foi gerada sob a energia da relíquia.  Mas de alguma forma a antiga visão da sacerdotisa do Represeiro acabou se cumprindo e homens de negro vieram para roubar a relíquia. Demorou para que eles soubessem a verdadeira localização dela. E o Sr. Angliotti conseguiu esconder Lendra e sua família na floresta de Sherwood.  Foi lá que vc. Nasceu Lyra.  Mas dois anos depois o culto de Snapphannar, encontrou seus pais e eles acabaram sendo mortos e a relíquia roubada.
Um mês antes do inicio das provas, o espírito de Lendra veio até mim. Ela parecia confusa com algumas coisas, mas determinada a encontrar a relíquia. Em sua mente confusa, ela relembrou de vc. Dylan, mas acha que vc. É o pai de Lyra e acredita que vc. Tenha sobrevivido ao ataque. Ao mesmo tempo ela Acha que Lyra é uma druida e que ela tem obrigação de buscar a relíquia.
Então esclarecendo essa parte. O antigo sacerdote, pode retornar no corpo de um animal para auxiliar o próximo sacerdote. Como não houve ordenação de um novo guardião da relíquia, Lendra me pediu que auxiliasse Lyra a cumprir sua missão como sacerdotisa ( coisa que ela não é) ou que eu tomasse a missão de guardiã caso Lyra não estivesse preparada. . Assim ela é Merida. Mas como não há realmente um sacerdote do Deus a natureza animal está tomando conta de Lendra e ela está se perdendo. È preciso que haja um sacerdote para que o espírito faça uma ponte entre o mundo natural e o mundo espiritual (ritual da alma peregrina).  Mas Lendra é muito teimosa. Tenho conversado com ela pedindo para que quebre a ligação animal, mas ela está irredutível... agora lembranças dela e de Dylan estão voltando e se misturando. Enfim ...Não sei o que fazer para auxilia-la. Mas se tem alguém que pode encontrar a chave das chaves é Lendra epossivelmente Lyra e sem a chave das chaves jamais vamos encontrar a Relíquia do Deus dos deuses.”
Enquanto Sorena fazia sua narrativa, duas almas estavam em conflito. Dylan por saber da perda da amada e do sofrimento causado por seu desaparecimento. Lyra por saber da história de sua mãe e do sofrimento que enfrentava agora. Um amontoado de sentimentos estavam em conflito naquele momento, mas somente a alma sensível de Rúmil pode entender a ação de cada um dos personagens da história e sabia em seu íntimo que deveria fazer algo. Ele toma então a posição de tornar-se um sacerdote do represeiro, para poder salvar a alma da mãe de Lyra , amada de Dylan.  Sorena agradecida por seu altruísmo, se propõe a treina-lo e agradece por seu ato de bondade.
Nesse ínterim Hebion sai do navio acompanhado de uma garota.
Uma jovem de não mais que 14 anos. Todos assustados perguntam o significado daquilo e ele muito confiante afirma que a garota é sua namorada e que ela vai com eles.  Um verdadeiro motim se formou entre os membros da liga. Todos inconformados com a atitude irresponsável de Hebion. Menos Zaphirá que já sabia da existência da garota e pouco se importando com a discussão foi armar uma trilha de escalada .  Os ânimos se exaltaram e Dylan esmurra o arrogante Hebion. Aretha, a penetra do navio, parece assustada com a situação e diz que esta fugindo de um pai molestador. Rúmi ouve seus batimentos cardíacos e nota que ela não está nada assustada, pelo contrário parece saber exatamente o que está fazendo.
Doiran, Dylan e kyoshiro, discutem como tratar a questão. Rúmil tenta convencer a capitã Santerine  para que a menina volte ao barco e ela diz claramente que o problema não é dela.  A tríade de cavaleiros resolve por a menina sob sua proteção e Dylan ameaça claramente Hebion  que se algo acontecer a menina , vai acontecer a ele também.Hebion foge quando Doiran perde a paciência com ele.
Na madrugada do outro dia iniciam-se os preparativos para a viagem.  Em formação os viajantes seguem pelos prados .Cada vez mais notam que o frio aumenta. Prevenida Zaphirá cria um tecido de camuflagem para que todos se escondam por que afinal toda a caminha será feita em campo aberto. Estranhamente Dylan passa a treinar com uma venda. No meio da tarde todos são surpreendidos por um forte bater de asas e uma sombra imensa.
Um enorme dragão amarelo passa por eles. Todos se escondem sob a manta de Zaphirá, mas aparentemente o dragão não dá importância a vocês. Ausculus relembra seus estudos sobre a relíquia e percebe que o dragão traz toda a pele tatuada por runas. Ele conceta-se então com a história da relíquia do broche do dragão, que foi uma das relíquias que não voltaram e foi dada a um Elfo. Essa relíquia feita do Eldunarí ( coração dos corações) do último dragão d as terras além oeste, foi doado ao templo dos 100 deuses no intuito de preservar a memória dos dragões. Rocher um dragão de 600 anos, dono do Eldunari, o encantou de forma que seu usuário serviria de corpo a sua alma, sofrendo uma transmutação e tornando-se um dragão. A presença da fera, fez a todos pensarem o que havia acontecido ao Elfo e se haviam outros dragões na região.

Durante a caminhada Rúmil pede a Zaphirá que teste a habilidade de Aretha e ambos a veem desviar de forma disfarçada de pedras lançadas as suas costas. A Suspeita se torna maior ainda. Rúmil chama Sorena e comenta sobre suas suspeitas. Com seu jeito doce e delicado, Sorena se aproxima da menina e puxa conversa. Ela a enrodilha em tantas perguntas que Aretha acaba por perder a paciência,  que acaba revelando aos outros que ela não está tão amendrontada assim.
Todos a questionam sobre sua verdadeira história e ela vai contando partes que não se sabe ser verdade ou mentira... Por fim Doiran enfezado pede a Cinzento que se corporifique para a menina que desmaia de susto.  Zaphirá aproveita que ela está desmaiada e a hipnotiza arrancando dela que ela havia roubado uma tiara por acaso e ela pertencia a um demônio e que este demônio a estava perseguindo.  Rapidamente Zaphirá repassa a informação a Rúmil que aciona Örnen para que voe até o barco e suma com a tal tiara. Örnen alça voo e cumpre com sua tarefa retornando horas depois.

Durante um dos dias, em sua vigília Örnen vê novamente o dragão ao sul, mas não parece se importar com ela. Hebion que até então os seguia com uma certa distância, sentiu o verdadeiro perigo caso o Dragão o encontrasse. Passou a ser mais cauteloso e a viajar a noite. Graças a Astúrias ele não iria se perder ou ser atacado de surpresa. Em conversas com o espírito da cobra, acabou descobrindo que Aretha havia mentido para ele e que ela estava sendo procurada por um demônio. Ainda sem saber muito bem o que fazer a respeito continuou seguindo o grupo.

Após 5 dias de caminhada a liga da relíquia chega a um belo lago onde um pico fica logo atrás das montanhas. Todos começaram a procurar por algo que estivesse ligado a chave das chaves. Lyra começa a sentir um pequeno arrepio . Ao entrar na água as sensações aumentam e Lyra segue uma corrente invisível. Do meio do lago Lyra pôde ver uma pedra entalhada. Nesse meio tempo Ausculus mergulha e procura por algo no fundo do lago, mas não encontra nada.
Lyra se dirige a pedra e outros pela margem fazem o mesmo. Alguns tocam outros procuram maiores detalhes na pedra. Zaphirá esbarra em Sorena e ela é derrubada sobre a pedra. Sorena Sente uma forte dor e cai. Ela é socorrida por Zaphirá e Kyoshiro. Ausculus calcula matematicamente onde a sombra do pico irá incidir ao nascer do sol e vê que a sombra irá tocar exatamente o meio da pedra.  Todos se organizam para armar o acampamento e esperar o nascer do sol.
Ás 3 da manhã estão todos de pé e se dirigem para a beira do lago.  De forma estranha Merida e Lolidrin se aproximam da pedra e de reprente tornan-se uma estátua. Lyra se desespera ao ver Mérida naquele estado. Dylan preocupado tenta se aproximar mas é impedido por Lyra que histérica manda que ele saia de perto de sua mãe. Rúmil se aproxima de Lolidrin e sente que ele está bem.

O sol toca o meio da pedra e um símbolo aparece, ao mesmo tempo Sorena é tomada por um brilho verde nos olhos e se encaminha para a pedra no lago. Ela toca a pedra, grita e desmaia. 
Atrás de todos uma torre aparece.  Na porta da torre está uma pequena lousa. Ausculus faz algumas tentativas de escrever nomes mas sem sucesso. Por fim Rúmil escreve a palavra terra em élfico e as portas da torre se abrem.  Rúmil, Asculus, Dylan e Örnen sobem as escadarias da torre até um mezanino. Lá encontram um pequeno pedestal com uma pequena almofada branca. Nela está depositada uma bola de prata. Dylan se lembra da relíquia do represeiro e relaciona a bola a uma parte da relíquia. Todos procuram por armadilhas sem sucesso. Rúmil sente que há uma magia no local, mas não consegue definir bem o que é...
Enquanto isso do lado de fora  Lyra mantém sua vigília junto a Mérida e Kyoshiro cuida de Sorena. Curioso e vigilante , Kyoshiro resolve fazer uso da Glave de Krull, sua arma de poder, para enxergar através da pedra da torre. Ele se depara com uma série de canos na base da torre e pensa tratar-se de uma armadilha. Ele corre para o interior da torre chegando no exato momento em que Rúmil pega o artefato.
O Teto se fecha e a parte inferior da torre se enche de uma fumaça amarelada. Rapidamente Rúmil já conjura uma magia para purificar o ar e a fumaça torna-se branca. Na pressa de sair Dylan faz uso de Molotoch e corta as pedras de uma das paredes providenciando uma porta. A torre começa a ruir e todos saltam  para o lago, menos Örnen que consegue alçar voo.
Ao cair a torre, tanto Merida quanto Lolidrin voltam ao normal. E todos se mobilizam para ajudar. Rúmil mostra a relíquia e Lyra sente uma imensa atração por ela.  Ao toca-la sente uma energia que flui rapidamente sobre seu corpo. Rúmil pede a relíquia de volta e a entrega a Dylan para que a guarde.  Lyra parece não gostar muito.
Em meio a confusão acabam notando que Aretha desaparece. Zaphira tenta seguir seu rastro mas acaba não tendo sucesso. Örnen e Kyoshiro percebem que uma tempestade está chegando e Kyoshiro identifica a semelhança das grandes tempestades que varrem o sul de seu pais. Todos se movimentam em busca de abrigos. Mas as únicas cavernas estavam a quilômetros de distancia dali. Em meio a confusão, Sorena acorda  e ainda meio tonta tenta entender a situação. Logo ela se levanta e vai até uma pedra para usando de uma oração para modificar a pedra e montar um abrigo para todos. Todos entram no grande iglu de pedra e tenta se alojar da melhor forma possível. Lá de dentro eles podem ver o vento forte que arranca galhos das árvores. Sorena volta a dormir sobre uma pele, enquanto Zaphirá usa sua manta de camuflagem para vedar a entrada.
No outro dia, todos acabam acordando com  barulho dos pássaros. Um cenário de devastação está ao redor de todos ao mesmo tempo que pássaros cantam harmoniosamente. Örnen resolver alçar voo e vê ao longe um grupo de cavaleiros indo para o sul.  Ela reporta aos outros e todos sabendo que seu segundo destino estaria ao sul, seguem viagem. Sorena parece abatida e cansada e sempre que há possibilidade está dormindo.
Enquanto isso Hebion consegue alcançar o grupo e vê tudo de cima de um pequeno morro. Logo que percebe a fuga de Aretha ele a segue e a prende com a ajuda de Astúrias. Aretha acaba dizendo a verdade sobre o demônio e Hebion se vê num impasse.  Antes mesmo que pudesse fazer algo, Astúrias some e Aretha fica solta e corre sendo impedida por um grupo de cavaleiros. Hebion é acertado com um dardo envenenado e cai . Mas tarde ao acordar, descobre que foi capturado juntamente com Aretha e que Astúrias foi tirada de seu dedo.
 Durante a viagem Rúmil ouve à distância alguém cantando.
Örnen vê ao longe, uma carroça se aproximando.  Logo vocês se encontram com a carroça.  O Comerciante Paolo, se supreende com vocês e principalmente deixa claro nunca ter visto, drows ou Hadjurs.  Dorian logo pergunta se Paolo teria um mapa para vender, e Paolo pede 1 moeda de ouro.  Mesmo achando caro, Doiran obtem o mapa do continente em que estão e conhece o nome do local. ELDOR. Ainda em conversa com Paolo descobrem que existe uma lenda Sherineh sobre a dama das águas, palavra citada no pergaminho. Fica cada vez mais certo a ida até a aldeia Sherineh.
Tentam depois negociar a pele de corça que haviam conseguido na última caça e conseguem 10 peças de cobra por ela. Entre conversas descobrem  Naquela região só encontraram tribos primitivas e que há duas passagens pela Muralha uma imensa cordilheira a oeste. Uma ao norte e outra ao Sul. E que anualmente ele percorrer essas passagens para vender mantimentos e levar peles para o outro lado. Ao observar o mapa percebem que  região norte é amplamente povoada, ao contrário de Terras a leste. Paolo conversa com um e outro e acaba se despedindo.
Dois dias depois ainda em caminhada para o Sul, a liga se encontra com um grupo de cavaleiros. Chefiados por Edu-ône, mestiço dos Maputi, estava se encaminhando para a tribo Sherineh para seu enlace. Curioso por ver seres tão diferentes e alguns semelhantes a sua falecida mãe, Odu- Enê, convida os viajantes para seu casamento. Na perspectiva de saber mais sobre a cultura local e encontrar a dama das águas. Quase todos seguem junto aos guerreiros. Os hadjur assumem sua forma Humana e Zaphirá segue a uma certa distância. Quando a aldeia é avistada, Zaphirá usa de suas habilidades e se disfarça em elfa branca para entrar na Aldeia.
Ao entrar na aldeia todos são recebidos com festa.  Roupas e adornos são disponibilizados. Penas são trançadas nos cabelos. Curioso Lolidrin se aproxima da feiticeira da tribo  e ambos acabam trocando impressões mentais. Ainda em conversa com Odu-êne, descobrem que o pai dele morreu de Cólera que era muito comum na região, então Rúmil se dirige ao poço e constata que o lençol freático está contaminado. Ao  tentar abençoar o poço, vê que a feiticeira se aproxima e entre outras coisas diz que os espíritos irão testa-los. No final autoriza que Rúmil abençoe o poço.
O ritual de casamento se inicia. Enquanto isso Örnen procura um lugar tranquilo para meditar e acaba encontrando um pequeno templo onde um homem-águia é venerado. Cansada de sua forma Humana, retorna a forma híbrida e começa sua meditação.
Enquanto isso durante o ritual de enlace, muitos notam a visível tristeza da noiva, menos o noivo que parecia radiante. O Noivo então apresenta seus presentes: Hebion e Aretha.  Logo um grito se ouve:
- Mapu ôronê Manti!!!!
Todos param e se viram para a voz que vem do pequeno templo na entrada da Aldeia. Todos correm para lá e veem Örnen em forma híbrida e todos começam a reverencia-la.  Sem saber o que fazer Örnen, procura ajuda com Sorena que diz para abençoar a todos. Edu-ônê se aproxima feliz por ter sua união abençoada por um espírito do bem. Mas logo sua alegria se extingue quando avisam que a Noiva havia fugido.
Enquanto isso do lado de fora, Ausculus e Doiran tentam libertar Aretha e Hebion.  Aretha foge antes mesmo que eles consigam chegar perto dela e corre escorregadia por entre os ataques de Doiran e Ausculus.
Zaphirá nas sombras vê um cavalo sair em disparada  para fora da tribo. Nela
Esta a Noiva Miti_aqüagua. Zaphirá segue o rastro do cavalo no encalço da noiva fujona mas vendo que não conseguiria segui-la convoca Sedhil e vai em seu dorso. Örnen consegue sair da confusão das bênçãos transformando-se em uma águia e vê Zaphirá ao longe e conclui que possivelmente ela esteja no rastro da noiva.

Zaphirá chega até uma ravina na montanha e a atravessa . Lá vê um lago negro onde uma Bela àrvore Branca está alojada solitária. Ao lado vê Miti, montada num Gripho azulado. Zaphirá se dirige ao gripho e pede que devolva a noiva. O gripho se recusa e diz que nada irá fazê-lo desistir de seu amor. Zaphirá tenta convence-lo de que há outra saída e ele combina de encontra-la na outra noite para ouvir . Ele alça voo e Örnen chega a tempo de vê-lo e também ao tigre de diamante ao lado de Zaphirá.

Ambas retornam ao acampamento a tempo de ver Aretha sendo parada pelo cinzento, depois de ter dado uma canseira em Doiran e Ausculus.  Hebion tenta convencer a todos de que não sabia de nada. Mas todos concordam que ele e Aretha devem ser mantidos presos até que se tome uma decisão sobre ambos.  Zaphirá fala sobre o Griphon e a àrvore que supõem ser a dama das águas. Todos se dirigem para o local.  La chegando Lyra sente calafrios, o que indica a proximidade de uma das partes da relíquia.  Rúmil , Dylan e Örnen se aproximam da árvore, seguidos por Lyra. De repente dão conta do desaparecimento de Merida e Lolidrin. Lyra deixa-se guiar pelo calafrios e consegue encontrar numa rachadura da árvore o símbolo do ar.
Ela o toca e sente a energia fluir por seu corpo. Todos procuram um local para inserir o emblema e acabam achando logo na raiz da árvore. Nesse instante Lolidrin e Mérida se corporificam  em estatuas de água ao lado da árvore e Sorena é novamente atraída para o emblema com os olhos pulsando uma luz Azulada.  Kyoshiro cuidadoso a acompanha sabendo do desfecho da situação. Ela toca o emblema e cai sobre uma dor mortal. A árvore se abre em duas e um túnel reto aparece encaminhando para o chão. Zaphirá entra seguida por Dylan e Rúmil.  Todos procuram por armadilhas ou mágicas escondidas e nada é encontrado. Como na torre uma seta estava sobre um pedestal e uma almofada.  Dylan se apressa em pega-lo e sai do túnel. Na sua saída  eles veem o griphon azul que vai chegando.
Zaphirá diz a ele que estava adiantado e ele diz ser o guardião da seta. Diz que está amaldiçoado e presa a seta até que os heróis venham em sua busca. Todos apresentam suas armas de poder e Hebion se dá conta que está sem Astúrias.
Az, o griphon se convence e pede ao alto que sua maldição seja quebrada Já que o autor da maldição ja está morto.

Doiran chama cinzento e todos pedem que ele traga a alma do feiticeiro que amaldiçoou Az. Cinzento parte em busca da alma e a trás acorrentada. Ela é obrigada  a retirar a maldição e o griphon Az desaparece.   Cinzento vai embora e deixa a alma acorrentada. Dylan usa Molotoch para libertar a alma que some no vazio.

Todos muito cansados resolvem descansar para seguir viagem no outro dia. Todos teriam de enfrentar A muralha.