Ao aportarem a capitã
Santine já dava ordens para os marinheiros montarem o acampamento. Kyoshiro já
tomara a frente para reconhecer o terreno pedindo a Zaphirá e Lyra que fizessem
o reconhecimento. Mesmo não sendo incumbida do assunto Örnen alça voo e
percorre parte do penhasco.
Ao voltar ela conta que viu clareiras imensas na
forma de patas e que ao longe uns 5 dias de viagem talvez tem um lago de água
doce.
Kyoshiro tenta em vão
dissuadir Örnen de alçar voo novamente com receio de que algum predador a veja.
Mas a mulher águia não vê no humana o poder da liderança tão presente em seu
povo e orgulhosa não lhe dá ouvidos. Para ela, aquele humano não significava
nada.
Kyoshiro procura Rúmil e
fala de sua preocupação com a donzela élfica e pede a ele que a examine. Nesse
meio tempo Mestre Doiran já usava de seus conhecimentos para obter água para a
viagem. Mas em sua mente a visão do coro do tigre sem vida, o inquietava. Que
segredos estavam realmente sendo guardados nessa viagem. Se não pudessem
confiar uns nos outros como sobreviveriam... Disposto a resolver a questão
reuniria todos no acampamento para botar tudo em pratos limpos.
Rúmil em sua barraca, já
havia tentando todos os conhecimentos médicos que possuía. Decidiu então fazer
uso da alquimia para uma análise mais profunda. Descobre então uma espécie de
veneno no sangue de Sorena. Um pó amarelado que é diluído na água sem deixar
nenhuma marca e só pode ser encontrado no sangue quando aquecido. Tanto Sorena
quanto Rúmil tenta entender o motivo de tal atitude. Que perigo Sorena poderia
oferecer? Para Rúmil a suspeita era outra. Sabia que Zaphirá tinha sua
respiração alterada na presença de Kyoshiro e que ela não gostava de Sorena,
por mais este motivo. Decidido a decifrar este enigma, Rúmil pede a lolidrin
para que chame a Drow.
Lolidrin vai até Zaphirá que
acha estranho a presença do animal e o segue, logo Lolidirn começa a mexer as
orelhas e sai em carreira desabalada por entre o mato. Zaphirá o segue achando
que se tratava de um problema.. no final ele estava apenas caçando uma lebre.
Zaphirá se dirige para a
barraca de Rúmil . Este a questiona sobre o veneno. Ela diz que nunca o havia
visto. Ele questiona se ela teria o interesse de usa-lo em Sorena, ela volta a
afirmar que não. Rúmil mostra o odre de Sorena e o resto do pó acumulado no
fundo. Zaphirá passa p dedo pega um pouco para analisar e por fim conclui que
realmente nunca tinha visto nada parecido.
Ao sair da barraca de Rúmil,
Zaphirá vê kyoshiro acenando para a ponta da praia e dizendo que havia uma
pessoa por lá. Vários se dirigiram para o local, onde encontraram vários
pedaços de naufrágios e um esqueleto humano abraçado a uma tábua. Nele estava
escrito com a unha: “ Me leve para casa por favor!”
Kyoshiro juntamente com
Ausculus e Doiran discutiam o que deveria ser aquilo quando kyoshiro vê
novamente a figura que aponta para um resto de barco. Kyoshiro a segue e olha
para onde ela aponta. Ele sobe no que deveria ser o mastro principal e a imagem
flutua ao seu lado apontando para um determinado pico ao longe. Kyoshiro
conversa com Ausculus e ambos concluem que pode ser uma dica para entender o
pergaminho.
Doiran percebe uma bandeira
de Martel em um dos naufrágios. Mas na
se abala. Seu coração está transtornado pelos últimos acontecimentos. Ao chegar
ao acampamento aproveitado que todos estavam reunidos, exige de Sorena uma
explicação sobre o tigre. Sorena acuada e diante de um problema como aquele que
poderia comprometer a missão, não vê alternativa senão contar a verdade.
“Bem, acho que para
esclarecer esse assunto devo contar uma longa história. Infelizmente vou
quebrar agora uma promessa, mas como não há condições de se ter uma explicação
que os atenda sem fazê-lo irei acarcar com as consequências.
Lendra e eu nos tornamos amigas assim que nos
conhecemos. Éramos muito diferentes mas ao mesmo tempo uma servia de equilíbrio
a outra. Quando ela enviou a carta a você Dylan ela esperou. O tempo foi passando e vc. Não respondia ou aparecia. Lendra foi
entrando num estado de grande revolta, sendo afastada dos serviços sacerdotais
até que se recuperasse. Só 3 anos depois
que a noticia do sumiço de Vastia chegou até nós. Lendra gastou o que tinha e o
que não tinha na compra de poções de daedulus e foi literalmente voando até
onde Vastia se encontrava. Quando ela viu que nada existia. Ela teve um surto
mental.
Por uma questão de
sergurança eu havia ensinado a Lendra a magia da comunicação longíqua e nos
mantivemos em contato durante toda a viagem dela. Mas essa comunicação se
rompeu. Preocupada me dirigi para a região. Não a encontrei. Passei 3 meses
procurando por ela, até que recebi a comunicação do templo da mãe na cidade dos
100 Deuses. Ela estava lá.
Vc. Não pode imaginar a
minha tristeza ao ver minha querida amiga, na situação em que estava. Lendra
havia perdido completamente a razão. Durante 5 anos tentei de um tudo para
trazê-la de volta. Mas a dor de sua perda Dylan foi demais pra ela. Por fim após muitos estudos consegui criar
uma magia ritual, onde eu poderia retirar todas as lembranças de vcs. Esse era
meu último recurso. E assim eu realizei junto com 4 irmãs a magia do brilho do
esquecimento eterno. Foi assim que salvei o espírito de Lendra. Ela voltou a
ser o que era, mas não havia mais a lembrança de vcs. Dois.
Os anos passaram e ela se
tornou a guardiã da chave das chaves. Justamente
nessa época ela conheceu Robert, xerife de Londres, que para mal dos pecados
pareciam muito com vc. Dylan. Ela se apaixonou e mesmo contra o consentimento
do Pai dela o Sr. Angliotti, mago e sacerdote do Deus represeiro, eles se
casaram. 5 anos depois uma criança foi concebida. Tratava-se de uma criança
especial, porque a guardiã da chave a guarda magicamente em seu útero e a
criança foi gerada sob a energia da relíquia.
Mas de alguma forma a antiga visão da sacerdotisa do Represeiro acabou
se cumprindo e homens de negro vieram para roubar a relíquia. Demorou para que
eles soubessem a verdadeira localização dela. E o Sr. Angliotti conseguiu
esconder Lendra e sua família na floresta de Sherwood. Foi lá que vc. Nasceu Lyra. Mas dois anos depois o culto de Snapphannar, encontrou seus pais e eles
acabaram sendo mortos e a relíquia roubada.
Um mês antes do inicio das provas, o espírito de Lendra veio até mim.
Ela parecia confusa com algumas coisas, mas determinada a encontrar a relíquia.
Em sua mente confusa, ela relembrou de vc. Dylan, mas acha que vc. É o pai de
Lyra e acredita que vc. Tenha sobrevivido ao ataque. Ao mesmo tempo ela Acha
que Lyra é uma druida e que ela tem obrigação de buscar a relíquia.
Então esclarecendo essa parte. O antigo sacerdote, pode retornar no
corpo de um animal para auxiliar o próximo sacerdote. Como não houve ordenação
de um novo guardião da relíquia, Lendra me pediu que auxiliasse Lyra a cumprir
sua missão como sacerdotisa ( coisa que ela não é) ou que eu tomasse a missão
de guardiã caso Lyra não estivesse preparada. . Assim ela é Merida. Mas como
não há realmente um sacerdote do Deus a natureza animal está tomando conta de
Lendra e ela está se perdendo. È preciso que haja um sacerdote para que o
espírito faça uma ponte entre o mundo natural e o mundo espiritual (ritual da alma
peregrina). Mas Lendra é muito teimosa.
Tenho conversado com ela pedindo para que quebre a ligação animal, mas ela está
irredutível... agora lembranças dela e de Dylan estão voltando e se misturando.
Enfim ...Não sei o que fazer para auxilia-la. Mas se tem alguém que pode
encontrar a chave das chaves é Lendra epossivelmente Lyra e sem a chave das
chaves jamais vamos encontrar a Relíquia do Deus dos deuses.”
Enquanto Sorena fazia sua narrativa, duas almas estavam em conflito.
Dylan por saber da perda da amada e do sofrimento causado por seu
desaparecimento. Lyra por saber da história de sua mãe e do sofrimento que
enfrentava agora. Um amontoado de sentimentos estavam em conflito naquele
momento, mas somente a alma sensível de Rúmil pode entender a ação de cada um
dos personagens da história e sabia em seu íntimo que deveria fazer algo. Ele
toma então a posição de tornar-se um sacerdote do represeiro, para poder salvar
a alma da mãe de Lyra , amada de Dylan.
Sorena agradecida por seu altruísmo, se propõe a treina-lo e agradece
por seu ato de bondade.
Nesse ínterim Hebion sai do navio acompanhado de uma garota.
Uma jovem
de não mais que 14 anos. Todos assustados perguntam o significado daquilo e ele
muito confiante afirma que a garota é sua namorada e que ela vai com eles. Um verdadeiro motim se formou entre os
membros da liga. Todos inconformados com a atitude irresponsável de Hebion.
Menos Zaphirá que já sabia da existência da garota e pouco se importando com a
discussão foi armar uma trilha de escalada .
Os ânimos se exaltaram e Dylan esmurra o arrogante Hebion. Aretha, a
penetra do navio, parece assustada com a situação e diz que esta fugindo de um
pai molestador. Rúmi ouve seus batimentos cardíacos e nota que ela não está
nada assustada, pelo contrário parece saber exatamente o que está fazendo.
Doiran, Dylan e kyoshiro, discutem como tratar a questão. Rúmil tenta
convencer a capitã Santerine para que a
menina volte ao barco e ela diz claramente que o problema não é dela. A tríade de cavaleiros resolve por a menina
sob sua proteção e Dylan ameaça claramente Hebion que se algo acontecer a menina , vai
acontecer a ele também.Hebion foge quando Doiran perde a paciência com ele.
Na madrugada do outro dia iniciam-se os preparativos para a viagem. Em formação os viajantes seguem pelos prados
.Cada vez mais notam que o frio aumenta. Prevenida Zaphirá cria um tecido de
camuflagem para que todos se escondam por que afinal toda a caminha será feita
em campo aberto. Estranhamente Dylan passa a treinar com uma venda. No meio da
tarde todos são surpreendidos por um forte bater de asas e uma sombra imensa.
Um enorme dragão amarelo passa por eles. Todos se escondem sob a manta de
Zaphirá, mas aparentemente o dragão não dá importância a vocês. Ausculus
relembra seus estudos sobre a relíquia e percebe que o dragão traz toda a pele
tatuada por runas. Ele conceta-se então com a história da relíquia do broche do
dragão, que foi uma das relíquias que não voltaram e foi dada a um Elfo. Essa
relíquia feita do Eldunarí ( coração dos corações) do último dragão d as terras
além oeste, foi doado ao templo dos 100 deuses no intuito de preservar a
memória dos dragões. Rocher um dragão de 600 anos, dono do Eldunari, o encantou
de forma que seu usuário serviria de corpo a sua alma, sofrendo uma
transmutação e tornando-se um dragão. A presença da fera, fez a todos pensarem
o que havia acontecido ao Elfo e se haviam outros dragões na região.
Durante a caminhada Rúmil pede a Zaphirá que teste a habilidade de
Aretha e ambos a veem desviar de forma disfarçada de pedras lançadas as suas
costas. A Suspeita se torna maior ainda. Rúmil chama Sorena e comenta sobre
suas suspeitas. Com seu jeito doce e delicado, Sorena se aproxima da menina e
puxa conversa. Ela a enrodilha em tantas perguntas que Aretha acaba por perder
a paciência, que acaba revelando aos
outros que ela não está tão amendrontada assim.
Todos a questionam sobre sua verdadeira história e ela vai contando
partes que não se sabe ser verdade ou mentira... Por fim Doiran enfezado pede a
Cinzento que se corporifique para a menina que desmaia de susto. Zaphirá aproveita que ela está desmaiada e a
hipnotiza arrancando dela que ela havia roubado uma tiara por acaso e ela
pertencia a um demônio e que este demônio a estava perseguindo. Rapidamente Zaphirá repassa a informação a
Rúmil que aciona Örnen para que voe até o barco e suma com a tal tiara. Örnen
alça voo e cumpre com sua tarefa retornando horas depois.
Durante um dos dias, em sua vigília Örnen vê novamente o dragão ao sul,
mas não parece se importar com ela. Hebion que até então os seguia com uma
certa distância, sentiu o verdadeiro perigo caso o Dragão o encontrasse. Passou
a ser mais cauteloso e a viajar a noite. Graças a Astúrias ele não iria se
perder ou ser atacado de surpresa. Em conversas com o espírito da cobra, acabou
descobrindo que Aretha havia mentido para ele e que ela estava sendo procurada
por um demônio. Ainda sem saber muito bem o que fazer a respeito continuou
seguindo o grupo.
Após 5 dias de caminhada a liga da relíquia chega a um belo lago onde um
pico fica logo atrás das montanhas. Todos começaram a procurar por algo que
estivesse ligado a chave das chaves. Lyra começa a sentir um pequeno arrepio .
Ao entrar na água as sensações aumentam e Lyra segue uma corrente invisível. Do
meio do lago Lyra pôde ver uma pedra entalhada. Nesse meio tempo Ausculus
mergulha e procura por algo no fundo do lago, mas não encontra nada.
Lyra se dirige a pedra e outros pela margem fazem o mesmo. Alguns tocam
outros procuram maiores detalhes na pedra. Zaphirá esbarra em Sorena e ela é
derrubada sobre a pedra. Sorena Sente uma forte dor e cai. Ela é socorrida por
Zaphirá e Kyoshiro. Ausculus calcula matematicamente onde a sombra do pico irá
incidir ao nascer do sol e vê que a sombra irá tocar exatamente o meio da
pedra. Todos se organizam para armar o
acampamento e esperar o nascer do sol.
Ás 3 da manhã estão todos de pé e se dirigem para a beira do lago. De forma estranha Merida e Lolidrin se
aproximam da pedra e de reprente tornan-se uma estátua. Lyra se desespera ao
ver Mérida naquele estado. Dylan preocupado tenta se aproximar mas é impedido
por Lyra que histérica manda que ele saia de perto de sua mãe. Rúmil se
aproxima de Lolidrin e sente que ele está bem.
O sol toca o meio da pedra e um símbolo aparece, ao mesmo tempo Sorena é
tomada por um brilho verde nos olhos e se encaminha para a pedra no lago. Ela
toca a pedra, grita e desmaia.
Atrás de todos uma torre aparece. Na porta da torre está uma pequena lousa. Ausculus
faz algumas tentativas de escrever nomes mas sem sucesso. Por fim Rúmil escreve
a palavra terra em élfico e as portas da torre se abrem. Rúmil, Asculus, Dylan e Örnen sobem as
escadarias da torre até um mezanino. Lá encontram um pequeno pedestal com uma
pequena almofada branca. Nela está depositada uma bola de prata. Dylan se
lembra da relíquia do represeiro e relaciona a bola a uma parte da relíquia.
Todos procuram por armadilhas sem sucesso. Rúmil sente que há uma magia no
local, mas não consegue definir bem o que é...
Enquanto isso do lado de fora
Lyra mantém sua vigília junto a Mérida e Kyoshiro cuida de Sorena.
Curioso e vigilante , Kyoshiro resolve fazer uso da Glave de Krull, sua arma de
poder, para enxergar através da pedra da torre. Ele se depara com uma série de
canos na base da torre e pensa tratar-se de uma armadilha. Ele corre para o
interior da torre chegando no exato momento em que Rúmil pega o artefato.
O Teto se fecha e a parte inferior da torre se enche de uma fumaça
amarelada. Rapidamente Rúmil já conjura uma magia para purificar o ar e a
fumaça torna-se branca. Na pressa de sair Dylan faz uso de Molotoch e corta as
pedras de uma das paredes providenciando uma porta. A torre começa a ruir e
todos saltam para o lago, menos Örnen
que consegue alçar voo.
Ao cair a torre, tanto Merida quanto Lolidrin voltam ao normal. E todos
se mobilizam para ajudar. Rúmil mostra a relíquia e Lyra sente uma imensa
atração por ela. Ao toca-la sente uma
energia que flui rapidamente sobre seu corpo. Rúmil pede a relíquia de volta e
a entrega a Dylan para que a guarde.
Lyra parece não gostar muito.
Em meio a confusão acabam notando que Aretha desaparece. Zaphira tenta
seguir seu rastro mas acaba não tendo sucesso. Örnen e Kyoshiro percebem que
uma tempestade está chegando e Kyoshiro identifica a semelhança das grandes
tempestades que varrem o sul de seu pais. Todos se movimentam em busca de
abrigos. Mas as únicas cavernas estavam a quilômetros de distancia dali. Em
meio a confusão, Sorena acorda e ainda
meio tonta tenta entender a situação. Logo ela se levanta e vai até uma pedra
para usando de uma oração para modificar a pedra e montar um abrigo para todos.
Todos entram no grande iglu de pedra e tenta se alojar da melhor forma
possível. Lá de dentro eles podem ver o vento forte que arranca galhos das
árvores. Sorena volta a dormir sobre uma pele, enquanto Zaphirá usa sua manta
de camuflagem para vedar a entrada.
No outro dia, todos acabam acordando com
barulho dos pássaros. Um cenário de devastação está ao redor de todos ao
mesmo tempo que pássaros cantam harmoniosamente. Örnen resolver alçar voo e vê
ao longe um grupo de cavaleiros indo para o sul. Ela reporta aos outros e todos sabendo que
seu segundo destino estaria ao sul, seguem viagem. Sorena parece abatida e
cansada e sempre que há possibilidade está dormindo.
Enquanto isso Hebion consegue alcançar o grupo e vê tudo de cima de um
pequeno morro. Logo que percebe a fuga de Aretha ele a segue e a prende com a
ajuda de Astúrias. Aretha acaba dizendo a verdade sobre o demônio e Hebion se
vê num impasse. Antes mesmo que pudesse
fazer algo, Astúrias some e Aretha fica solta e corre sendo impedida por um
grupo de cavaleiros. Hebion é acertado com um dardo envenenado e cai . Mas
tarde ao acordar, descobre que foi capturado juntamente com Aretha e que
Astúrias foi tirada de seu dedo.
Durante a viagem Rúmil ouve à
distância alguém cantando.
Örnen vê ao longe, uma carroça se aproximando. Logo vocês se encontram com a carroça. O Comerciante Paolo, se supreende com vocês e
principalmente deixa claro nunca ter visto, drows ou Hadjurs. Dorian logo pergunta se Paolo teria um mapa
para vender, e Paolo pede 1 moeda de ouro.
Mesmo achando caro, Doiran obtem o mapa do continente em que estão e
conhece o nome do local. ELDOR. Ainda em conversa com Paolo descobrem que
existe uma lenda Sherineh sobre a dama das águas, palavra citada no pergaminho.
Fica cada vez mais certo a ida até a aldeia Sherineh.
Tentam depois negociar a pele de corça que haviam conseguido na última
caça e conseguem 10 peças de cobra por ela. Entre conversas descobrem Naquela região só encontraram tribos
primitivas e que há duas passagens pela Muralha uma imensa cordilheira a oeste.
Uma ao norte e outra ao Sul. E que anualmente ele percorrer essas passagens
para vender mantimentos e levar peles para o outro lado. Ao observar o mapa
percebem que região norte é amplamente
povoada, ao contrário de Terras a leste. Paolo conversa com um e outro e acaba
se despedindo.
Dois dias depois ainda em caminhada para o Sul, a liga se encontra com
um grupo de cavaleiros. Chefiados por Edu-ône, mestiço dos Maputi, estava se encaminhando
para a tribo Sherineh para seu enlace. Curioso por ver seres tão diferentes e
alguns semelhantes a sua falecida mãe, Odu- Enê, convida os viajantes para seu
casamento. Na perspectiva de saber mais sobre a cultura local e encontrar a
dama das águas. Quase todos seguem junto aos guerreiros. Os hadjur assumem sua
forma Humana e Zaphirá segue a uma certa distância. Quando a aldeia é avistada,
Zaphirá usa de suas habilidades e se disfarça em elfa branca para entrar na
Aldeia.
Ao entrar na aldeia todos são recebidos com festa. Roupas e adornos são disponibilizados. Penas
são trançadas nos cabelos. Curioso Lolidrin se aproxima da feiticeira da tribo e ambos acabam trocando impressões mentais. Ainda
em conversa com Odu-êne, descobrem que o pai dele morreu de Cólera que era
muito comum na região, então Rúmil se dirige ao poço e constata que o lençol
freático está contaminado. Ao tentar
abençoar o poço, vê que a feiticeira se aproxima e entre outras coisas diz que
os espíritos irão testa-los. No final autoriza que Rúmil abençoe o poço.
O ritual de casamento se inicia. Enquanto isso Örnen procura um lugar
tranquilo para meditar e acaba encontrando um pequeno templo onde um
homem-águia é venerado. Cansada de sua forma Humana, retorna a forma híbrida e
começa sua meditação.
Enquanto isso durante o ritual de enlace, muitos notam a visível tristeza
da noiva, menos o noivo que parecia radiante. O Noivo então apresenta seus
presentes: Hebion e Aretha. Logo um
grito se ouve:
- Mapu ôronê Manti!!!!
Todos param e se viram para a voz que vem do pequeno templo na entrada
da Aldeia. Todos correm para lá e veem Örnen em forma híbrida e todos começam a
reverencia-la. Sem saber o que fazer
Örnen, procura ajuda com Sorena que diz para abençoar a todos. Edu-ônê se
aproxima feliz por ter sua união abençoada por um espírito do bem. Mas logo sua
alegria se extingue quando avisam que a Noiva havia fugido.
Enquanto isso do lado de fora, Ausculus e Doiran tentam libertar Aretha
e Hebion. Aretha foge antes mesmo que
eles consigam chegar perto dela e corre escorregadia por entre os ataques de
Doiran e Ausculus.
Zaphirá nas sombras vê um cavalo sair em disparada para fora da tribo. Nela
Esta a Noiva
Miti_aqüagua. Zaphirá segue o rastro do cavalo no encalço da noiva fujona mas
vendo que não conseguiria segui-la convoca Sedhil e vai em seu dorso. Örnen
consegue sair da confusão das bênçãos transformando-se em uma águia e vê Zaphirá
ao longe e conclui que possivelmente ela esteja no rastro da noiva.
Zaphirá chega até uma ravina na montanha e a atravessa . Lá vê um lago
negro onde uma Bela àrvore Branca está alojada solitária. Ao lado vê Miti,
montada num Gripho azulado. Zaphirá se dirige ao gripho e pede que devolva a
noiva. O gripho se recusa e diz que nada irá fazê-lo desistir de seu amor. Zaphirá
tenta convence-lo de que há outra saída e ele combina de encontra-la na outra
noite para ouvir . Ele alça voo e Örnen chega a tempo de vê-lo e também ao
tigre de diamante ao lado de Zaphirá.
Ambas retornam ao acampamento a tempo de ver Aretha sendo parada pelo
cinzento, depois de ter dado uma canseira em Doiran e Ausculus. Hebion tenta convencer a todos de que não
sabia de nada. Mas todos concordam que ele e Aretha devem ser mantidos presos
até que se tome uma decisão sobre ambos. Zaphirá fala sobre o Griphon e a àrvore que supõem
ser a dama das águas. Todos se dirigem para o local. La chegando Lyra sente calafrios, o que
indica a proximidade de uma das partes da relíquia. Rúmil , Dylan e Örnen se aproximam da árvore,
seguidos por Lyra. De repente dão conta do desaparecimento de Merida e
Lolidrin. Lyra deixa-se guiar pelo calafrios e consegue encontrar numa
rachadura da árvore o símbolo do ar.
Ela o toca e sente a energia fluir por seu
corpo. Todos procuram um local para inserir o emblema e acabam achando logo na
raiz da árvore. Nesse instante Lolidrin e Mérida se corporificam em estatuas de água ao lado da árvore e
Sorena é novamente atraída para o emblema com os olhos pulsando uma luz Azulada. Kyoshiro cuidadoso a acompanha sabendo do
desfecho da situação. Ela toca o emblema e cai sobre uma dor mortal. A árvore
se abre em duas e um túnel reto aparece encaminhando para o chão. Zaphirá entra
seguida por Dylan e Rúmil. Todos procuram
por armadilhas ou mágicas escondidas e nada é encontrado. Como na torre uma
seta estava sobre um pedestal e uma almofada.
Dylan se apressa em pega-lo e sai do túnel. Na sua saída eles veem o griphon azul que vai chegando.
Zaphirá diz a ele que estava adiantado e ele diz ser o guardião da seta.
Diz que está amaldiçoado e presa a seta até que os heróis venham em sua busca.
Todos apresentam suas armas de poder e Hebion se dá conta que está sem
Astúrias.
Az, o griphon se convence e pede ao alto que sua maldição seja
quebrada Já que o autor da maldição ja está morto.
Doiran chama cinzento e todos pedem que ele traga a alma do feiticeiro
que amaldiçoou Az. Cinzento parte em busca da alma e a trás acorrentada. Ela é
obrigada a retirar a maldição e o
griphon Az desaparece. Cinzento vai embora e deixa a alma
acorrentada. Dylan usa Molotoch para libertar a alma que some no vazio.
Todos muito cansados resolvem descansar para seguir viagem no outro dia.
Todos teriam de enfrentar A muralha.