quarta-feira, 31 de julho de 2013

O Flagelo dos Deuses




Diz a lenda mais antiga que um dia Farenis  encontrou-se com Zimar.  A empatia entre eles foi tão grande que conversaram por 100 anos.  Das ideias que se formaram nasceu Molotoch. Filha da Justiça e do equilíbrio. No entanto, Molotoch tinha poder demais. Tanto poder que trouxe medo ao coração do Deus dos Deuses. Mesmo sendo incumbida de manter o equilíbrio do mundo, seu poder se estenderia também aos desmandos dos Deuses e a maioria deles achou que tanto poder não poderia ser livre.  Assim  Karenis propões prender Molotoch numa espada, para que seu poder fosse limitado a determinadas condições. Claro agia em benefício próprio já que seria a mais perseguida pelo Flagelo dos Deuses.
Assim foi feito. Presa  em uma espada Celestial,  Molotoch tinha apenas metade de seus poderes. Mas sempre que era necessário, Zimar ou Farenis, faziam com que ela fosse libertada por um mortal para que cumprisse sua missão.
Para o mortal portador seria preciso 3 etapas para liberta-la. A liberação dos sentidos, da mente e do espírito.  Sem essas três condições  Molotoch só poderia estar fora do mundo da espada por apenas 5 minutos.
No entanto a maldição tinha um preço. A vida do mortal seria o combustível para sua existência fora da espada. A cada momento em que estivesse fora, mais o mortal perderia seu tempo de vida.  E quando essa se findasse, ela estaria novamente confinada a espada.
Diz a Lenda ainda que  em milhões de anos Molotoch foi libertada 5 vezes e que foi o martírio dos Deuses e a queda de várias raças que destruíam o equilíbrio.




segunda-feira, 29 de julho de 2013

Rumo ao Deserto

No sopé da grande muralha, a liga da relíquia se reúne para tentar encontrar a melhor forma de atravessar a cadeia de montanhas. Hebion, debate com o grupo que estar preso, não é justo e que ele precisa recuperar sua própria relíquia. Após muitas discussões, Hebion acaba sendo solto e Lolidrin  o acompanha na busca por sua relíquia.

Por sua vez Orwen sobrevoa os grande paredões da muralha e descobre que após 25 metros existem algumas cavernas  que podem servir de abrigo. 
Após algumas conversas decide-se que Doiran, Orwen e Rúmil irão subir para investigar as cavernas. 
Eles descobrem que das cinco cavernas existentes apenas um possui profundidade. Rúmil e Doiran investigam o interior da  caverna enquanto Orwen faz a vigia do lado de fora.  Doiran percebe que o chão foi entalhado e que o corredor dava em um imenso salão coberto de estalaguitites.  Percebe também que em vários locais na parede existem figuras humanas numa posição estranhamente igual. Como se tentassem se proteger de algo que viesse do centro. Intrigado Doiran se encaminha para o centro e percebe que o interior da caverna é iluminado.  No chão percebe que há um brilho laranja, ao retirar o pó do chão percebe que todo o chão da sala é uma grande opala.  Rúmil permanece no centro e lança seu sonar a procura de mais informações. Enquanto isso Doiran chama todos para entrarem.  A pedido de Dylan Kyoshiro usa a glave e investiga a caverna. Ele percebe que há vários tuneis mas que existe um túnel reto que atravessa aquela parte da muralha. Orwen e Lyra decidem ir à frente voando como batedores para tentar encontrar a saída do túnel, enquanto o restante do grupo segue por baixo. Cautelosa, Zaphirá prepara-se para qualquer eventualidade de ataque. Ao entrarem encontram Rúmil um tanto surpreso que anuncia que estão sobre um gigante adormecido. Todos concordam que a travessia deve ser feita com muito cuidado.

Hebion e Lolidrin fazem uma marcha forçada por dois dias até a aldeia Shekinah. Hebion estranha à movimentação das pessoas que parecem estar fugindo de algo.  Ele acaba fazendo barulho e atrai alguns guerreiros. Lolidrin chama a atenção para si enquanto ele investiga as casas. Para sua surpresa ele percebe que as pessoas parecem ter levado somente o essencial de suas casas. Andando pela aldeia já completamente vazia vai até o templo da águia e percebe que o local está revirado. Chama por Astúrias que o atende dando uma bronca por sua demora.  Hebion despista os guerreiros que retornavam e encontra Lolidrin logo à frente. Ambos se dirigem para o paredão.
Orwen e Lyra encontram um bom local para acampamento logo abaixo da saída do túnel. Orwen conversa com as aves da região que informam que há muitos anos não vem nenhum humano ou algo parecido com isso naquela região.
Três dias depois no meio da tarde o restante do grupo chega à saída do túnel. Todos se preparam para repor os mantimentos enquanto Rúmil não recebe noticias de lolidrin. Um dia após sua chegada lolidrin faz contato mental e pede a Rúmil que os convoque.  Hebion pergunta ao cachorro como irão subir e simplesmente Lolidrin dá uma mordida na bunda de Hebion. Ao mesmo tempo Rúmil faz a magia de convocação e traz os dois para junto do grupo. Hebion irritado pergunta por que eles não tinham feito isso antes. Lolidrin dá um sorriso de cachorro e diz eu não teria graça.
Todos começam os preparativos para a caminhada. Enquanto isso, Dylan conversa com Sorena sobre o fato de ela ficar intangível durante a noite. Surpresa Sorena não entende o que está acontecendo. Mas acredita que possa ser algo ligado a relíquia. De forma repentina e sem tato algum Hebion afirma que Sorena está morrendo e que só não percebe quem não quer. Como se todo uma torrente de lágrimas contidas rompessem como numa barragem aberta Sorena foge aos prantos em profundo desespero sendo seguida por Lyra.Kyoshiro, sente cair uma pedra sobre sua cabeça e entende tudo o que estava acontecendo até então. Sorena não havia rejeitado seu amor. Ela também o amava, mas sabia de seu destino. Ela sabia que estava morrendo e não queria fazer sofrer quem ela amava... Por isso ela carregava consigo o unicórnio com todo o carinho. Era ele a única coisa que ela acreditava poder ter. Em seu intimo Kyoshiro sentia uma explosão de sentimentos. Medo, dor, raiva, compaixão, Amor. Um amor tão profundo que jamais imaginaria que poderia existir. Mas estava estático. Não conseguia dar ordens ao seu corpo treinado. Havia perdido o controle de si.
Zaphirá, olhava para Kyoshiro inconformada com sua fraqueza. Mas acima de tudo, para ela sabia que Sorena se mantinha viva por uma força de vontade imensa, porque o veneno já havia feito seu estrago. Ela chamou Dylan num canto e conversaram por um longo tempo. Doiran, Asculus e Hebion , resolveram não se intrometer no assunto e começaram a subir os mantimentos, logo seguidos por Kyoshiro, incapaz de encarar Sorena naquele momento. Rúmil manteve-se a distância ouvindo a conversa de Zaphira e Dylan. Lyra e Merida junto a Sorena esperaram para que ela se acalmasse, mas ela manteve-se em silencio e seguiu o resto do grupo.
 Kyoshiro usa novamente a Glave de Krull e encontra outra passagem por dentro da montanha. Todos continuam por mais uma caverna, enquanto Orwen faz o caminho aéreo. Durante a noite, em seu turno de vigília, Kyoshiro observa Sorena ainda tangível. Ele nota que ela não está dormindo e se aproxima. Ambos se olham e o silêncio entre eles parece mais revelador que as palavras. Kyoshiro a toma nos braços e declara claramente todo o seu amor e sua preocupação. Diz que de forma alguma acredita que qualquer tempo possa ser perdido se está sendo usado com amor e que se ela deixar, ele estará com ela até o fim. Frágil e sem mais forças para lutar contra o sentimento que a consumia, Sorena se entrega a paixão e ambos se beijam de forma apaixonada e entregue. Nesse momento, kyoshiro vê Sorena dar um longo suspiro e desmaiar em seu braço tornado-se intangível . Com o coração dolorido, Kyoshiro chora, um choro que só teve por sua mãe.


Após a travessia o grupo se vê próximo a uma vegetação retorcida estranha a todos e em meio a formações rochosas estranhas em forma de animais. A distância uma estrada pode ser vista. Todos concordam que a estrada é o melhor caminho. Já na estrada Rúmil ouve lamentos a certa distância. Conclui que podem ser mercadores de escravos porque há também o som de correntes. Orwen faz um voo de reconhecimento e vê que estão há pelo menos uns 5 km atrás do grupo. Tratava-se de umas criaturas grandes com cabeça de boi que guiavam vários anões e humanos. Na mata ao longo da estrada pode perceber também um grupo grande que tencionava atacar os mercadores de escravos.




Voltando ao grupo informa a situação. Logo Kyoshiro e Doiran se põem em prontidão para libertar os escravos. Sorena , Aretha e Hebion escondem-se em uma árvore distante. Zaphirá, indignada com o envolvimento desnecessário. Mantém distância. Lyra e Orwen mantém-se de prontidão com os arcos e Dylan e Asculus juntam-se a Dorian e Kyoshiro. Rúmil faz um encanto na estrada para que ao passarem os escravagistas fiquem preso a terra. Ele camufla-se em pedra e fica a beira da estrada.
Quando a caravana se aproxima, muitos identificam os escravagistas como as lendas dos antigos Minotauros. Dylan e Sorena, foram os únicos que um dia viram um de perto.
Mais pesados os Minotauros acionam a armadilha mágica de Rúmil e ficam presos na terra até os joelhos.  Nesse momento os 50 soldados camuflados atacam os Minotauros e libertam os escravos. Vendo a movimentação O grupo da liga ataca. Orwen usa o Elder e ateia fogo a um dos Minotauros que havia se soltado da terra que também sofre o ataque de Lyra. Outro minotauro é morte por três dos soldados. Kyoshiro decapta outro após alguns golpes. Outro Minotauro se solta e sofre o ataque conjunto de Asculus e Doiran. Dylan impunha Molotoch e corta as armas de dois minotauros como manteiga, o que deixa não só eles mas alguns soldados sem entender o que o aconteceu... Dois minotauros estão quase se soltando quando Rúmil fortalece o encanto da terra e afunda ainda mais os monstros. Presos até a cintura os arqueiros ainda tentam acertar Orwen e Dylan que frustram seus ataques. Os soldados os atacam e acabam por mata-los. Sorena profere uma magia e incapacita dois minotauros que acabam sendo mortos pelos soldados.  Dylan cruza espadas com outro minotauro e atravessa seu crânio com Molotoch.
Impressionado, o aparente líder dos soldados cumprimentam a todos e agradece pela ajuda, ainda impressionado com a presença de elfos e meio elfos e de seres que mais pareciam espíritos naturais . Um dos  Minotauros foge em chamas e Zaphira e lolidrin os persegue. Quando Zaphira o encontra só finaliza  a sua morte.

Teo apresenta-se e ao seu grupo e diz que vem a anos lutando contra os Minotauros que fazem invasões e escravos por toda a região e que a ajuda de seres como aquele grupo seria de fundamental importância. No entanto que naquele momento todos precisavam de descanso e que  o acampamento deles não ficava longe. O que Teo não percebeu foi o encanto que havia exercido sobre Lyra, e que a jovem ranger estava pela primeira vez apaixonada.
Já no acampamento, Zaphirá procura informações com uma das capitãs para poder redefinir a rota de trajeto. Ela vai falar com Teo e mal percebe a atração que exerce sobre o jovem líder. Teo agradecido pela ajuda se reúne ao grupo e tenta saber mais sobre a missão deles e uma forma de ajuda-los. Entrega a Zaphira um medalhão e diz que eles podem pedir ajuda no reino de Honodor para sua viagem. O Amuleto deveria ser mostrado ao chefe da guarda da Capital. Teo os convida a participar do cerco a capital Minos. O grupo inicia um debate sobre o assunto. Orwen sai para meditar. O que for decidido será.
 Mais a noite, Lyra juntamente com Orwen estão preocupadas com Sorena. Mesmo que parecesse que Kyoshiro estivesse mais próximo a ela, Lyra não podia ver a sua mentora sofrer.  Enquanto o grupo debatia sobre a sua participação ou não na guerra, Lyra e  Orwen se afastam e Orwen sugere a Lyra que faça um pedido a fada para auxiliar Sorena.   Lyra chama por sua arma de poder e a fada aparece e explica que não pode fazer nada com relação a escolha de Sorena. A única coisa que pode fazer e tentar poupar a energia de Sorena. Lyra concorda e faz o pedido.
Uma luz corta o céu do acampamento e cai sobre Sorena para a surpresa de todos. Um cristal a envolve e ela fica em animação suspensa. Kyoshiro e Dylan ficam em alerta enquanto todo o acampamento fica em polvorosa achando trata-se de um ataque. Lyra e Orwen vem correndo e tentam acalmar os ânimos. Lyra explica o acontecido. Kyoshiro e Dylan mostram-se indignados com o ato de Lyra, que não respeitou a vontade de Sorena. Zaphirá prática tenta diz a Lyra que foi um ato idiota porque aumentará a carga e diz que de forma alguma tomara conta do esquife. De forma geral o grupo parece não conseguir chegar a um acordo com relação a situação.
Lyra se afasta em meio a indignação do grupo, juntamente com Orwen que novamente fala para que peça ajuda a fada. No seu retorno, magicamente todos concordam com sua ideia. Até Kyoshiro, acaba achando que era  o melhor a ser feito.
Com os ânimos apaziguados. Dylan procura  Teo para anunciar que o grupo irá ajuda-lo e que precisam formar uma estratégia de ataque. Ao mesmo tempo Lyra e Merida procuram por Teo no acampamento. Kyoshiro permanece ao lado do esquife de Sorena. Em sua mente tenta entender porque os deuses insistem em afasta-los.
Dylan , Teo e seus capitães começam a falar sobre todo o processo do ataque a Minos. Logo se aproximam Lyra, Zaphirá e Rúmil. Perceptivelmente, Teo parece gostar da aproximação de Zaphirá, para ódio de Ariadne , sua única capitã.  Falam sobre os planos e tratam de novas possibilidades. Logo se juntam a eles Orwen e Dorian.
Fica acertado que Orwen faria um voo de reconhecimento enquanto a tropa iria se deslocar até a cidade de Minos.Três dias se passaram e Orwen volta com informações sobre infra estrutura, possível fraqueza e a mais interessante. Existe um humano que habita a principal construção. Várias táticas são pensadas. Lyra por sua vez resolve fazer o ultimo pedido do mês e pede a vitória do grupo sobre os Minotauros. O tempo é acelerado e eles se vêem em meio a comemoração da  vitória. Em suas mentes, cada qual conseguiu fazer um grande feito e seus nomes ficarão marcados na história daquela conquista.

O grupo segue caminho para Honodor com a incumbência de levar o Mago responsável por direcionar os atos dos minotauros e mais 3 capitães.
No caminho a paisagem muda um pouco. Uma floresta mais densa os envolve. Num determinado momento Lolidrin e Merida começam a rosnar e uma névoa começa os envolver. Algo parece estar bem errado. Os humanos sentem-se fracos e sufocados, menos os portadores das armas de poder.
Da néova seres com mantos e longas espadas começam a cercar o grupo. Orwen e Dylan lembram-se  dos mitos dos Arautos do caos e informam que eles temem o fogo.  Todos se encaminham para Lyra e o esquife de Sorena. Kyoshiro põem em guarda em defesa de Sorena e Orwen na posição oposta protege Lyra.  Várias tentativas de ataque são feitas contra ambas mas o fogo do arco Elder os mantém distante. Zaphira logo usa uma pederneira e faz um circulo de fogo ao redor do grupo que mantém afastado os Arautos. Dylan cruza espadas com 1 deles e pela primeira vez vê algo ser resistente a ela.
Em meio aos tumultos, uma figura imensa de grandes asas aparece por entre a névoa. A sensação de opressão fica ainda maior. Ele se dirige ao círculo e bate vigorosamente suas asas. Orwen o questiona porque tentam matar Lyra e Sorena. Delar responde:

- Apenas cumpro meu dever. A sentinela e o sacrifício devem ser eliminados. Essa foi a ordem. E eu sempre cumpro minhas ordens!
Rúmil começa a orar. Dylan aponta sua espada para Delar que sorri com desdém e cumprimenta Molotoch como se já fossem velhos conhecidos. De repente Delar começa a rosnar juntamente com os outros Arautos. Ele procura por algo e vê Rúmil. Num lance mais rápido que os olhos ele ataca Rúmil, mas ao descer sua espada, uma entidade apara na mão o golpe de Delar. Furioso delar diz:

- Maldição ! Isso não fica assim Flagelo dos Deuses!
A entidade sorri e desaparece juntamente com Delar e seus soldados.  Dylan percebe que molotoch reaparece em sua bainha e entende sua ação. Ele agradece mentalmente a interferência do espírito da espada.
Rúmil agradecido pela proteção dos deuses, ergue um monumento ao represeiro com seu símbolo. Logo todos percebem que todos os humanos, não portadores, inclusive o mago e Aretha estão mortos. Eles enterram os mortos e seguem viagem para Honodor.
Chegando a Capital Bradir, seguem logo para a maior construção que supunham ser o castelo. Toda a arquitetura era horizontal e as construções não excediam 1 andar. Por toda parte era aberto o caminho para que os elfos passassem. Um respeito quase venerável se instalou sobre eles. Ao chegar aos portões do paço real, Zaphira, disfarçada de elfa branca, apresentou o colar de Teo e logo uma grande movimentação aconteceu. O chefe da guarda apareceu, juntamente com o Senescal da casa e os encaminhou para o interior do castelo, onde
o príncipe herdeiro Gregory e mais um outro senhor os aguardavam. Gregory vê o medalhão e diz que se são da comitiva dos nobres elfos e foram enviados pelo seu irmão Theodor, que as portas de Bradir estariam sempre abertas. Logo eles o encaminharam para o salão real onde foram recebidos por um combalido rei Eduardo V.

Zaphirá expôs o tratado feito com Teo e Eduardo se predispôs a pagar a divida de gratidão do filho fornecendo uma caravana para que pudessem chegar ao reino de Mekbara. Disse a todos que logo pela manhã tudo estaria pronto e que se quissem poderiam descansar e se alimentar. Orwen logo tratou de se aproximar do príncipe Gregory e pediu que mostrasse o castelo. Outros foram organizar a bagagem, outros se dirigiram a outras partes do castelo. Rúmil por sua vez pediu permissão ao Rei para examina-lo. O rei disse que tinha seus próprios médicos, mas aceitaria de bom grado a intervenção do nobre elfo. Rúmil descobre a doença do Rei  e a cura de forma mágica. O rei fica extremamente agradecido, o que não
ocorre com seu vice-Rei Leomar que se apressa a dar a noticia ao príncipe Gregory, que também não disfarça a insatisfação. Pedindo licença a Orwen, ele se afasta. Orwen o segue e vê que o príncipe tem um ataque de raiva e quebra todo o seu aposento. Enquanto isso a noticia se espalha e toda a cidade festeja. Ouro e um grande banquete são oferecidos aos nobres elfos e sua caravana.  Desapercebidamente, Kyoshiro não comparece a festa, ficando ao lado de Sorena, depositando sobre seu esquife uma bela flor. Na solidão dos jardins, seus olhos se enchem de lágrimas por sua amada e jura manter-se fiel ao amor que ambos carregam. Zaphirá também não comparece a festa, sumindo misteriosamente e só retornando pela manhã quando a caravana preparava-se para partir.
Asculus , preocupado com a segurança do Rei instrui que até a chegada do príncipe Theodor o rei não pode ser deixado sozinho e sua segurança deve estar redobrada. Logo em seguida as trombetas anunciam a chega de Theodor na cidade.
  Ele agradece ao grupo novamente todo o trabalho junto a derrocada de Minos, mas principalmente pela saúde do pai. Orwen o alerta para a conspiração de seu irmão e do vice-rei para matar o rei e tomar o trono. Theodor mostra-se um pouco incrédulo e confuso, mas promete acatar com cuidado o aviso. Ele se despede de todos e retorna ao castelo. Novamente a liga está na estrada. Montado em camelos e elefantes, seguem para o norte em busca do deserto.