segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A trama da guilda



Havia 3 dias que estavam em Berthold e nenhum incidente com os elfos havia ocorrido. Orwen fazia voos de reconhecimento diariamente mas nada havia chamado a atenção na cidade.  Vários membros da liga passavam o dia nas bibliotecas recolhendo informações sobre os anões, comercio, elfos e qualquer coisa que pudesse ajudar na busca da família real de troll. Em uma de suas investigações Kyochiro deparou-se com um pergaminho muito antigo, que parecia estar escondido. Apressou-sem em apanha-lo antes que a bibliotecária pudesse ver e pôs a procura de Doiran, pois o pegaminho estava em anão.
Lyra por sua vez, após verificar se Sorena e Merida estavam bem resolveu trançar os cabelos ao redor da pequenas orelhas e pô-se a procurar informações nas ruas.
Dylan foi até o templo de Zimar e foi recebido pelo Chefe da ordem naquele setor, um anãozinho bem arrogante de nome Werner.
Após um certo tempo tempo de conversa e de falar sob suas suspeitas do envolvimento de ocmerciantes na invasão a Troll, Werner chama um juiz anão chamado Carl, que parecia pouco interessado em fazer qualquer coisa. Ele acompanhou Dylan até a sede da guilda comercial, mas não tiveram sucesso em conseguir entrar.
Eles precisavam marcar horário, para isso precisavam de um intermediário comerciante.  Carl acaba levando Dylan para a maior taberna que ele já havia visto. O Duas caras
. La dentro encontrou sentados em uma das mesas Doiran e Kyochiro Já se levantavam apressados como se estivessem sendo seguidos.
Ausculus nesse ínterim buscava por um bom ferreiro e artesão para executar um modelo de arma que havia criado, e acabou parando no duas caras.  Dylan dirigiu-se ao balcão e encontrou a figura Dantesca de Hermes Latoia, dono do local. Sem nenhum respeito ou cerimonial Hermes diz que se Dylan precisa de informações ele precisa de dinheiro. Já disposto a pagar Dylan vai começar a fazer perguntas, mas é interrompido por Doiran e kyoshiro e tirado do local assim como ausculus que acabava de chegar.

Um pouco mais cedo, Rúmil manifesta a vontade de ver novamente a maga que os recebeu no aparelho de viagem e pede a Beloar que o leve até o local. Chegando lá, a anã apenas poderia atendê-lo dali a 2 horas . Rúmil se predispôs a ficar, não acontencendo o mesmo com beloar que pagou a carruagem e desceu a rua.
No mercado, Lyra começou a ouvir pessoas reclamando dos elfos, e de todo o mal que eles causaram a anões e até a alguns humanos... o povo parecia revoltado. Lyra para se integrar começou a fomentar a discórdia, até   que alguém gritou que haviam elfos escondidos na estalagem do Barney. Uma multidão munida de foices, cutelos e toda a sorte de objetos se dirigiu para o local.

Do outro lado do mar.
Meredith Parlev via seu destino se aproximar. O barco celestial já estava indo para o porto para sua parte navegável e logo ela encontraria seu destino.
Haydê logo cedo havia recebido a incumbência de receber a sobrinha dos fernot, no qual logo se aprontou . Estava no porto de posse de uma pintura da jovem. Ela desceu do navio. Mas quando Haydê se aproximou, Mederith saiu em uma carreira desabalada tentando fugir de seu destino. Ela caiu e Haydê tentou ajuda-la, mas algo dentro de Mederith dizia para fugir daquela pessoa. Fugir de seu destino.  Ela deu uma peixada na cara de Haydê e saiu correndo entrando no primeiro navio que viu e que já estava de saída.  Imediatamente Haydê chamou um guarda e mandou no encalço da fugitiva, esse fez uma pequena resistência, mas ao ouvir o sobrenome Fernot pensou no grande problema que poderia arrumar e seguiu em seu encalço.
Desesperada Haydê volta ao palácio dos Fernot e dá a noticias. Recebe uma represália da Sra, Fernot .Ambas sãem acompanhadas de guardas e o Sr, fernot é avisado. Haydê embarca numa maquina a vapor e consegue chegar ao navio. Ela sai a procura da jovem pelo barco e ela acaba sendo encontrada no porão toda desgrenhada. Ao desenbarcarem o Sr. Fernot já está a postos e castiga severamente as garotas de forma humilhante. Ambas são levadas ao palácio dos Fenot para que no outro dia possam ir ao Baile.

Voltando a Berthold

Lyra encontra com ausculus e diz que estão vindo matar Sorena. Dylan e Doiran já se colocam a postos a frente da estalagem e Doiran usa de autoridade de sua semelhança com o antigo rei Nort Baurum, para espalhar a multidão. Nesse ínterim Lyra e Ausculus já saiam com Sorena pela porta dos fundos. Todos se encontram na rua de trás da estalagem e resolvem sair para as imediações da cidade. Doiran vai explicando a situação e o achado de kyshiro e diz que não pode deixar seu povo e nem ninguém ser refém de um bando de safados e gananciosos. Todos concordam que a guilda comercial precisa ser detida e que isso com certeza tem ligação com o sequestro da jovem princesa. De repente percebem que estão sem Rúmil e Beloar. 
Percebem também que estão sendo seguidos e que o nr. De perseguidores aumenta cada vez mais.
Após sua conversa com a maga anã, rúmil entra na carroça em direção a estalagem. Lolidrin o  avisa mentalmente do problema e diz a ele que se encaminhe para o sul da cidade onde os outros estão reunidos.
Rúmil chega até o grupo. Mas Beloar continua desaparecido. Rúmil pede a Lolidrin que  o procure , mas o rastro dele some em determinado ponto da cidade.
O grupo traça um plano para entrar na sede da guilda e conseguir mais informações de acordo com o antigo mapa. Sorena ficaria com Merida, Lyra, Orwen e Doiran e tentaria manter os 50 soldados em sono mágico por 15 minutos. Dylan , kyochiro, Ausculus e Rúmil Seguiriam para a guilda .
Sorena iniciou seus cantigos  e logo um bando de soldados estava em sono profundo. Exausta ela se sentou e pediu para que eles se apressassem.
Lolidrin descobre um terreno anexo a guilda e Rúmil abre o muro.
 Ausculus toma sai forma de sapo e todos entram  no pátio. 
Usando a Glave Kyochiro sonda para saber se há salas vazias. Ele encontra uma e novamente Rúmil rasga a pedra e todos entram. Segundo o mapa a sala 12 teria uma passagem secreta para o cofre da guilda, lugar mais provável para conseguirem informações. Eles se dividiram em duplas para poder cobrir uma maior área. Dylan e Ausculus seguiram pelo corredor da sala 4 enquanto Rúmil e Kyochiro pela sala 7.
No corredor da sala 4 um anão faminto vê um sapo do tamanho de uma capivara e pensa no delicioso assado que esse bicho não daria. Tenta acerta-lo mas erra amaldiçoado o bicho. Uma luta feroz se inicia entre o anão e Dylan. Dylan presencia pela primeira vez  a dureza de um anão em combate. Ausculus toma sua forma real arrancando uma série de pragas do anão que grita por ajuda. Logo a guarda já está alerta e uma luta sangrenta acontece nos corredores. Sendril o tigre de diamante aparece e auxilia Ausculus e Dylan a lidar com os anãos. Do outro lado Rúmil e Kyochiro dão o azar de abrir justamente a porta do refeitório com 30 anões dentro dele. Rapidamente Kyochiro escapa pela porta seguinte , a cozinha enquanto Rúmil volta pela mesma porta e conjurando a pedra cria uma caixa aprisionando os guardas.
Kyochiro chega sem problemas ao deposito da sala 12 e acaba descobrindo um alçapão. Ele desce pelo alçapão chegando a uma porta. Ele tenta abri-la mas descobre que está protegida magicamente.
Rúmil faz uma magia e atravessa a terra até a sala onde está kyochiro. Ausculus e Dylan chegam pelo outro lado, na parte de cima.  Todos tentam abrir a porta mas não conseguem. Ausculus pede ajuda a Sendril que explica como a porta pode ser aberta. No entanto ninguém ali tinha tal conhecimento. Dylan pede ajuda a Molotoch que se materializa e retira o mana da porta desmaterializando-a. La dentro, Kyochiro, o primeiro a entrar da de cara com um Beholder. Criatura mitológica a muito não vista. Desconfiado, pois a criatura não atacava, procurou com a glave por armadilhas e encontrou símbolos mágicos no primeiro degrau da escada e nos pórticos.

No campo, os 15 minutos haviam passado. Sorena, Orwen e Lyra estava escondidas a uma certa distância. Medida e Doiran ficaram mais próximos para tentar conter uma aproximação delas. Merida atacou 2 soldados protegendo Doiran. Logo depois ela sentiu um cheiro estranho e arrastou doiran para o local. Alguns guardas já se aproximavam de Orwen e Lyra e ambas resolveram lutar.  Orwen não consegue ativar sua arma mágica e a força de Lyra não é o suficiente para penetrar a grossa armadura dos anões. Dois anões conseguem chegar até elas, Orwen consegue fazer um tiro a queima roupa e queima o rosto de um anão, o outro escapa da flecha de Lyra e consegue acerta-la de raspão e pega Orwen desprevinida numa manobra ousada onde a Hadjur tem da virilha ao seios rasgados por um machado. Aproveitando a brecha na defesa do anão Lyra acerta um chute nas partes baixas e crava uma faca na nuca que a principio não entra toda, mas no desespero ela crava a faca usando o peso de seu corpo. Sorena se levanta e sai de seu esconderijo e manda Lyra tirar orwen dali senão ela irá morrer. Lyra fica sem entender muito, mas obedece. Sorena pega dois machados pequenos no chão e parte para cima dos anões para surpresa deles e de Lyra. Maior surpresa era ver o verdadeiro massacre que a elfa promovia com seu balé de machados. Mas sem tempo para pensar ela sai em busca de Doiran. Logo vê Merida que a leva até Doiran . Doiran busca no velho depósito uma forma de ajudar Orwen. Lyra banhada em sangue não sabe bem o que pensar da situação e ao ver Merida retornar sai atrás dela. Doiran tenta segura-la mais fica com a parte de cima de suas roupas sujas de sangue.
Doiran tenta raciocinar . Ele sabe que o tempo de orwen é mínimo. Ele vê um armário ao lado  do baú de algemas que havia visto assim que entrara no depósito e arricou. La encontrou 3 vidros de poção de cura. Pelo jeito eram de péssima qualidade ou estavam vencidas. Mas haviam sido o suficiente para fechar o grande rasgo, mas não sem deixar uma horrenda cicatriz e trazer orwen a uma meia consciência.
De volta a Guilda, Rúmil desfaz as proteções mágicas escritas na terra. Ausculus pula de frente para o Beholder armado, mas de olhos fechado e meio encolhido. A Besta grita e emite uma luz, mas como o sapo era largo demais ninguém chegou a ver o que houve. Como não foi atacado, Ausculus  abre os olhos e se põe em posição de ataque. Ai todos veem o pobre Ausculus virar pedra. Rúmil se concentra a faz sair do chão arrebentando o piso de madeira um espeto de terra compactada que pega o beholder de surpresa e o empala. Dylan se aproxima da estátua de Ausculus e fala com Molotoch sobre o ocorrido e ela fala sobre a necessidade de uma benção para que o Hadjur possa voltar. Nesse momento Dylan é alvejado por um dardo envenenado e cai.
Rúmil se apressa a ajuda-lo e purifica seu organismo do veneno letal. Observando o espaço com a glave, Kyochiro identifica as outras posições das armadilhas. Rúmil Ora ao Deus represeiro e consegue abençoar Ausculus retirando da maldição do Beholder.
Kyochiro começa a explorar os cofre com a ajuda de Dylan. Pergaminhos, ouro, joias, e caixas com chaves estavam entre os itens encontrados. Ausculus, insensível ao pedido dos outros membros rouba toda a sorte de lingotes de ouro e joias. Rúmil percebe a presença de mais guardas na parte de cima e sela a sala com muros de pedra.
Assim ele procura uma fresta entre as madeiras do chão e abre um túnel para a passagem de todos fechando-o logo após sua passagem...

No outro dia , em glórian os preparativos para o baile do rei estavam a todo vapor. Airyan Montegomery estava intrigado com a estranha elfa. O que a levaria a buscar um disfarce e entrar na casa dos Fernot? E porque buscava informações sobre a área neutra? Mas esse não era seu maior problema. A ordem tinha lhe dado uma missão difícil. Investigar a Guerra de Pergonoss que já tinha uns 300 anos... e só agora  a ordem achava que poderia haver algum excesso por parte das nações... como as vezes os burocratas poderiam ser tão estúpidos ou cegos... Novamente a imagem da Jovem elfa que agora usava o nome de Haydê o intrigava...  Sua beleza de fato era grande mas era seu olhar gélido e objetivo que havi chamado sua atenção e a incrível facilidade com que ela mudava esse olhar a seu bel prazer...
Lola sua secretaria o tirou de seus devaneios esfregando o convite do rei para a apresentação de sua futura noiva e as informações de seus espiões de que a jovem iria contratar alguém para ir até a zona neutra.
 O que diabos ela que ali...

Após um dia inteiro de embelezamento. Meridith parecia feliz e certa de que seu lugar era ao lado do Rei.  Um comportamento que não fugiu aos olhos de madame Fernot. Haydê a auxiliou e Madame Fernot notou a incrível semelhança de sua sobrinha “arrumada” com a antiga rainha. Isso também não passou livre pelos olhos da antiga Aia da rainha.

No baile Meredith agia sob o comando de Haydê.  O casal Fernot mantinha-se atento a tudo o que era feito. No salão estavam presentes os  nobres de glórian e alguns nobres de outras terras. Para os olhos maliciosos do Duque de

Denott, a beleza e a postura de Haydê não passaram batidos... Em sua mente pérfida, um novo brinquedo poderia estar por ser criado.
Airyan tenta uma aproximação de haydê, mas ela consegue escapar com Meredith enquanto Madame Fernot  Toma seu tempo e o distrai com besteiras. Como uma mulher tão fútil pode ser a esposa do homem mais inteligente e estratégico do reino... ela jamais entenderia.
No momento da apresentação, nenhuma candidata realmente chamara a atenção do Rei. Nem mesmo a bela irmã de Lorde denott, Dona de um augúrio espiritual por conta de seus cabelos azuis. E justamente ela, na apresentação teve um esbarro e acabou caindo. Ao se apresentar Meredith era pura graça, o que não escapou aos olhos do Rei, principalmente a grande semelhança e forma de trajar, que lembrava em muito sua antiga esposa.

Pouco tempo depois o anúncio estava feito. A corte a lady Meredith Parlev seria feita pelo Rei. Muitos aplausos foram ouvidos, menos o de Lord Denott, que quase quebrava o braço da irmã num ataque de ódio... agora a jovem boneca de seus prazeres deveria se tornar seus olhos e ouvidos na casa dos Fernot.  Era preciso atacar rápido. Ele tinha menos de 1 mês para reverter aquela situação.


Cenas do próximo episódio...

O conselho dos anões




Ao chegarem na cidade de Senóia, cada qual saiu para cuidar de alguns afazeres ou explorar a cidade.  Até que recebem a noitica através de uma pedra falante enviada por rúmil de que Dylan estava chegando a estalagem carregado por algumas sacerdotisas de MItrenis.
Um certo tumulto se fez a porta da estalagem e Lyra junto com Merida acabou indo receber o jovem juiz. Que estava com uma roupa diferente uma espécie de manto coberto por uma armadura negra.


Do outro lado da estalagem numa taberna Ausculus e Doiran bebiam enquanto conversavam tranquilamente. Após receberem a mensagem (ou a pedrada)  estavam para se levantar mais viram  o o tumulto a porta e resolveram esperar e ouvir os comentários. Nesse momento se apresenta a eles um anão de nome Beloar e conta sua história. Ele era príncipe de um reino anão que havia sido invadido pelos elfos e toda a sua família havia sido levada. No entanto ele havia descoberto que não foram os elfos que havia iniciado o problema. Sua irmã caçula havia sido sequestrada e a culpa havia recaído sob os elfos onde se iniciou o conflito, mas na verdade foram os comerciantes  interessados nos lucros da guerra que haviam fomentado todo o plano. Mas onde estava sua irmã e seu pai? Os elfos também teriam sido enganados? Mas o que a liga da relíquia teria a ver com aquilo? Segundo Beloar, havia uma profecia que indicava que um elfo, um anão e um irmão de sangue ou parente estariam andando juntos em harmonia e que esses seriam as chaves para a queda da guerra e para a Paz de mil anos. Intrigado com a profecia, Beloar, acabou descobrindo as façanhas da liga no conflito com os minotauros e a 1 mês estava seguindo o grupo para entender melhor o que eles eram e se poderia contar com eles.
Depois de muita conversa  Ausculus e Doiran acharam que deveriam auxiliar aquele príncipe e deixaram ele pagando a conta enquanto se dirigiam a hospedaria para conversar com o restante da turma. Nesse momento uma nova pedrada os atinge irritando Ausculus. Rúmil os convocava para uma reunião.
Nesse interirm já recuperado Kyoshiro parte para o submundo de Senóia para tentar saber mais sobre a tentativa de seu assassinato e sobre Zaphirá  a quem ele atribuía a culpa. Sua jornada não teve muitos frutos e Lolidrin acabou encontrando-o e trazendo de volta para a reunião.
Equanto isso na reunião Rúmil apresenta seus argumentos sob o interrogatório e fuga de zaphirá.  A ação do Mago gera grande controvérsia no grupo que em sua maioria condena os métodos usados pelo mago. Que em nenhum momento demonstra arrependimento do fato. No final decide-se que  zaphirá  não será perseguida e Rúmil não será punido, apesar de ter sua credibilidade abalada pelo grupo. Pior ainda para Orwen que se vê enganada pelo namorado e se afasta dele, desencantada com a falta de caráter  de seu amado.
Dylan recebe uma mensagem das mãos de um outro juiz e explica que havia pedido a rainha Semirah que interferisse junto aos governos para dar um salvo conduto para o anão e para os hadjur para que pudessem atravessar o território élfico sem problemas. No entanto a rainha explica na mensagem que não tem poderes para tal.      Que eles deveriam ir até a capital dos reinos anões  e falar junto ao conselho anão para pedir tal salvo conduto.
Todos concordam com a viagem.  Enquanto os preparativos para a viagem estão sendo feitos, Dylan inconformado com sua perda de memória tenta recordar-se do que estava tentando fazer em frente ao templo. Novamente uma dor lacinante o domina e ele cai em convulsão. Várias pessoas que estão por perto vem tentar acudi-lo. E logo ele retorna pedindo para falar a sós com Sorena.  Curiosos, mas cada um a seu modo Lyra e Rúmil acabam por ouvir a conversa de Sorena e Dylan e descobrem segredos que podem influenciar na busca que estão tendo. Lyra mantêm-se quieta. Rúmil por sua vez vai falar com Sorena que ofendida pela invasão de sua privacidade se desentende com Rúmil.

Zaphirá  ainda fazendo uso do disfarce de elfa prateada foi para o porto e embarcou no primeiro navio para Glorian. A viagem foi tranquila e logo ela pode observar as diferenças entre os Elfos de seu mundo e os de Eldor.

Eles carregavam armas estranhas e se vestiam como se estivessem o tempo todo esperando uma guerra. Muito couro e tarrachas faziam parte da indumentária. Suas maneiras também eram estranhas e seu élfico era muito diferente dando a ela um sotaque extremamente carregado em algumas pronúncas. Seria difícil se mesclar em tão pouco tempo.

Chegando no porto de Urkan, cidade fronteiriça entre os reinos, procurou se informar o máximo que conseguiu.  Lá muda sua aparência e trata do sumiço da Elfa conhecida como zaphirá.











A viagem para Yamastê, cidade dos Anões, era um pouco longo e feita basicamente por via fluvia passando pelo reino de Sembirá.

O lago Róseo, lar dos dragão rosa, foi a paisagem mais exótica vista pelos aventureiros até então. Chegando a cidade . Os elfos ficaram na embarcação porque sua presença nas terras dos nações eram mal vista.


Dylan, Doiran e Beloar descem quanto os outros ficam de vigia. Já em terra  Doiran é parado por uma senhora que diz que ele é a cara de um grande herói anão, um rei aventureiro que tem seu retrato exposto  no museu de história dos anões. Curioso tanto Beloar quanto Doiran segue para o local  enquanto Dylan preocupada com a movimentação ao redopr do barco retorna. No museu descobrem o retrato de Nortean Baurum e sua história. Segundo os dizeres da placa:

- Nortian Baurum foi um grande rei que viveu há  5 séculos atrás. Ele deu inicio a casa de Ferrez , Saqminor, Baurum e Febília. Era conhecido por sua grande inteligência e ousadia. Depois que deu inicio ao conselho dos anões que até hoje rege todos os reinos, resolveu procurar novos desafios e ele, sua mulher e alguns amigos seguiram para o oeste pelo mar em busca de novas terras.  Ele nunca mais foi visto.
A semelhança de fato era impressionande. Fora a barba aloirada, o restante era idêntico.  Doiran manteve aquilo em sua mente e pensou que de alguma forma aquela informação poderia ter alguma utilidade.   Eles seguem para a sede da segurança e conseguem o passe para ir até o conselho. Chegando ao barco Doiran comenta sobre a questão mas ninguém dá muita importância. Estão todos tensos demais . Dylan parece estar mais distante que os outros ao olhar fixamente para o barco singrando as águas róseas e todos perceberam que após a conversa privada que teve com Sorena, manteve-se afastado dela.
Chegando na ilha do conselho todos descem para se encontrar com o conselho. Os membros do conselho aparentam um poder que não se sabia se era mágico ou era mesmo uma imposição de sua força.
Doiran e imediatamente identificado como um sósia do antigo Rei anão e alguns até descofiavam de algum parentesco por parte  do anão do outro continente. Toda a história foi contada, inclusive a história do príncipe Beloar e o desejo de conseguir uma forma, talvez uma negociação de um tratado de paz para que os anões pudesse passar pelo reino élfico. 
Sorena se manifesta e faz a proposta de divisão igualitária das terras que é aceita sob a condição de tributação dos objetos élficos no território anão. Um pouco desgostos com o acordo mas sendo o único conseguido.
O grupo parte para as terras de Berthold, reino vizinho a Troll terra invadida do jovem príncipe Beloar. A maga primeva do conselho oferece a eles uma forma mais rápida de locomoção e lhes apresenta o aparelho de remoção. Eles são enviados magicamente para as terras de Berthold e a grande maioria passa mal com o tipo de viagem.






Chegando a cidade de Berthold, todos excessão de Sorena, saem em busca de informações nas bibliotecas e mercados da cidade. 





Na cidade de Glorian a jovem Haydê chega a cidade tentanto se adequar a nova realidade.



 Logo por intermédio de alguns contatos ela torna-se a mais nova dama de companhia de madame Fernot, esposa do Mais temido senhor da Guerra entre os elfos: Lataniel Fernot.
 Dizia-se a boca pequena que quem realmente mandava no reino era ele e não o Rei , o triste Sarboniel, viuvo a 1 ano e completamente inapto ao exercício da realeza.

Mas olhos astutos acompanhavam os passos da jovem. O que eles não sabiam era qual o propósito da estranha elfa.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

O Valete - sob o olhar de Dylan Falken

Saímos da capital do reino de Mekbara, tínhamos planos de seguir até Sambura e de lá para Senóia onde esperávamos encontrar um porto e embarcar para as terras elficas, e por fim chegar até a cidade elfica Lyra (estrela pequenina, segundo referências do pergaminho). Antes disso tínhamos a previsão de passar por uma ou duas cidades, a primeira invariavelmente seria Denor e depois de lá para Sambura, ambas as rotas tinham uma previsão de aproximadamente cinco dias (de modo que seriam pelo menos 15 dias de viagem). Para melhor acomodar certas particularidades de alguns membros do grupo, optamos por distribuir nossas horas de viagem em metade durante o dia e metade durante a noite, com paradas para dormir e dar descanso aos cavalos.
Durante a viagem notei que Rúmil e Ornën pareciam ter se tornado bem próximos um do outro, o que certamente não faria nenhum mal a nenhum dos dois (Zimar sabe que essa viagem tem sido difícil e é bom encontrar algum alento na companhia de outros). Ainda no primeiro dia enquanto cavalgávamos, com Zaphirá, sempre à minha sombra (me vigiando), Sorena se aproximou de mim, disse que tinha recebido uma flor e agradeceu por eu tê-la dado, fiquei surpreso, perguntei a ela sobre a flor (uma flor azul, exatamente igual a que eu tinha recebido), disse que não havia sido eu  e expliquei que também havia recebido uma, a elfa disse que não tinha deixado para mim. Intrigado, falei com Rúmil e perguntei se ele conhecia uma maneira de saber mais sobre as flores e principalmente quem as havia deixado para nós. Num primeiro momento ao usar sua magia, o elfo pareceu um tanto quanto atordoado e só ouviu sinos (o que não fazia nenhum sentido). Nesse momento Zaphirá se aproximou de Sorena e sacando sua espada tentou atacá-la, por sorte ou quem sabe algum instinto e elfa conseguiu evitar o ataque da drow. Zaphirá então olhou para mim e disse Acho que a sua memória está errada Dylan. Fiquei alguns momentos parado, então perguntei se ela estava louca, fiquei tão aturdido que até esqueci da historia das flores.

Montamos acampamento, e fui treinar com Molotoch (deixei Zaphirá e os outros cientes disso, para o caso de alguma eventualidade), o ambiente em que me vi, era diferente de tudo que eu já tinha visto. Um terreno aberto com construções bonitas, um riacho sobre o qual havia uma ponte. Pequenas construções cobertas estavam distribuídas ao longo do jardim. Molotoch, dessa vez em sua própria forma me esperava ali. Fez sinal para que eu me aproximasse. Ali próximo a ela havia uma pequena mesa, com um conjunto de chá, ela me convidou a sentar a mesa e me ofereceu o chá, aceitei, ela começou a servir, a xícara começou a encher-se até derramar e ainda assim Molotoch continuava servindo enquanto olhava para mim. Disse a ela que parasse.
Molotoch então perguntou se eu achava que estava evoluindo no treinamento, eu não sabia bem o que responder, por fim ela explicou que eu precisava esvaziar a cabeça, esquecer os sentimentos por Lendra, a preocupação com a missão, pois tudo isso me impedia de limpar a mente e obter sucesso no treinamento, assimilei as palavras, para mim de fato era difícil deixar para lá tudo isso, mas era verdadeiramente necessário então eu disse que faria o melhor. Molotoch indicou outro local e começamos o treino de verdade (infelizmente sem muito sucesso, nesses primeiros dias).

Após o treino e outros afazeres, dividimos os turnos de vigília, Zaphirá ficou comigo (isso ao que parece tinha se tornado habitual), mas não houve nada de excepcional durante o nosso turno. Assim que acordei soube que Dorian e Asculus, que tinham feito o ultimo turno antes do amanhecer, tinham visto um tipo de vulto no nosso caminho, mas ele havia desaparecido assim que o sol nascer, além disso eles relataram ter visto um dragão rosa. Eu certamente nunca tinha ouvido falar em tal coisa e segundo o que disseram ele tinha seguido para o n
orte, de modo que talvez ainda o encontrássemos. Seguimos viagem e não houve nenhum incidente, até o amanhecer seguinte, quando novamente Doiran e Asculus viram novamente o vulto. Rúmil e Zaphirá se interessaram pelo assunto e decidiram investigar. Rúmil através de sua magia, Zaphira trocou o turno de vigília com Asculus (acho que foi a primeira vez em... nem sei quanto tempo que ela não esteve concentrada em me vigiar). Depois de algum tempo e com algumas informações Rúmil me procurou, disse que o tal vulto se tratava de um fantasma que estava preso ali, ao que parece ele havia buscado ajuda com Dorian e cinzento, mas o esqueleto não havia respondido a nenhum apelo. De modo que o elfo me perguntou se seria possível libertar o espírito usando Molotoch (a espada), o fato é que se fosse necessário poderia sim usá-la para libertar o espírito, mas seria melhor se soubéssemos mais antes de fazer alguma coisa.

Assim que tive chance (já era o nosso terceiro dia de viagem aproximadamente) consultei Molotoch, sobre coisas que precisávamos ainda resolver, contei a ela sobre as memórias trocadas de Sorena e sobre a possibilidade de realizar um ritual que restauraria as nossas memórias, expliquei também sobre a dificuldade encontrar um local puro onde realizar o ritual. Molotoch disse que realmente seria difícil encontrar um local como esse, mas me avisaria se sentisse a presença de um. Molotoch me alertou sobre um possível distanciamento entre nós, relatei os acontecimentos descritos por Dorian e Asculus, sobre o vulto a nossa frente e sobre se tratar de um fantasma pelas descobertas de Rúmil, Molotoch avisou que talvez em nosso caminho houvesse mais fantasmas ou um território amaldiçoado e isso possível e provavelmente poderia interromper nosso contato, ela também me falou sobre o dragão rosa, que era um ser de magia pura, e que poderia ser um aliado se pudéssemos conversar com ele.
Contei a Rúmil, na verdade a todos o que Molotoch havia me revelado, pois imaginei que assim como eu  alguns deles poderiam perder o contato com seus itens de poder, mais tarde nesse mesmo dia Ornën disse ter visto uma cidade, cidade esta que não constava dos mapas, Zaphirá e eu consultamos o mapa novamente, mas a cidade de Denor estava ainda a pelo menos um dia e meio de viagem. Mais algumas horas e Ornën retornou com mais informações na verdade a cidade a frente estava em ruínas. Rúmil (usando algum tipo de mágica, imagino) disse que ali havia muitos fantasmas.
Debatemos rapidamente se deveríamos entrar na cidade ou dar a volta para seguir o nosso caminha. Acabamos optando por entrar (mesmo sabendo dos possíveis riscos de não podermos contar com as armas mágicas). Andamos por ruas desertas, passando a frente de ruínas de velhas casas, alguns de nós as vezes adentravam as casas (ou melhor, os escombros) tentando encontrar alguma pista do que havia acontecido ali, ou qualquer sinal de vida.
Enquanto andávamos por uma das ruas (tentamos nos manter próximos uns dos outros), nos deparamos com a figura de um guerreiro esqueleto parado a porta de uma casa, Dorian prontamente o identificou como sendo Cinzento (o mesmo espírito que estava preso ao seu machado). O esqueleto voltasse para nós, Dorian e Rúmil fazem perguntas a ele, Rúmil explica sobre o fantasma que nos trouxe até ali e pergunta se temos alguma forma de ajudar. Cinzento diz que não há nada a fazer e após algum tempo começa a contar sua historia que está intimamente ligada ao destino dessa cidade.

Ele conta que a muito tempo, era um guarda dessa cidade e que um dia acabou por ver uma princesa elfica, da que vinha numa comitiva da cidade de Lyra. Ele ficou encantado mas não teve oportunidade de se aproximar, alguns anos depois ele já capitão, foi acompanhar o transporte de uma carga a te a cidade e lá numa situação inusitada acabou por encontrá-la novamente e resgatá-la de um quase acidente com uma carruagem, ela parecia doente, mas ele não teve chance de averiguar nada, pois a guarda elfica o afastou e a levou para o castelo. Preocupado com a situação da princesa Leon se infiltrou no palácio e acabou por descobrir que a princesa estava aprisionada em seus aposentos por ordem de seu pai, pois havia tentando uma fuga. De maneira muito arriscada o guarda conseguiu ir até os aposentos da princesa Alenissary, que assim que o viu implorou sua ajuda para fugir dali, explicando que era prisioneira de uma mago que havia tomado o lugar de seu pai e pretendia matá-la.
Com ajuda Leon conseguiu tirá-la do palácio apenas para ambos serem capturados, o mago lançou uma maldição sobre a princesa e acusou Leon de matá-la o guarda foi então preso e levado para uma ilha onde cumpriria sua sentença. Nessa ilha Leon encontrou um mago que se propôs a lhe dar meios de derrotar o mago maligno em troca de ajuda para ambos poderem fugir de Melaqua (a ilha). Eles conseguiram após alguns anos. O mago cumpriu parte de sua promessa construindo uma arma que poderia ser usada contra o outro mago, mas para que ela funcionasse era necessário uma alma, e não querendo sacrificar ninguém Leon ofereceu a sua própria. De posse dessa arma o guerreiro derrotou o mago, que acabou fugindo. O povo de Lyra acabou por descobrir a morte de seu rei. Leon ainda não sabia que fim tinha levado a princesa, e logo após a batalha ele havia se tornado um esqueleto (consumido pelo poder da arma), um morto vivo capaz de transitar entre os mundos e graças a isso ele pode encontrar o espírito da princesa, vagando pela cidade. Seguindo-a ele encontrou uma estatua a qual ela parecia estar ligada, presa ali incapaz de se libertar. Leon conhecia uma magia que poderia libertá-la, mas essa magia só poderia ser usada por alguém vivo, com o tempo ele acabou e tornando parte da arma, incapaz de libertar a princesa, incapaz de fazer qualquer coisa exceto esperar a chance de ser libertado e se vingar.

Ainda segundo cinzento a maldição destruiu a cidade e prendeu todos os espíritos de seus habitantes ali. Eu estava ali ouvindo e tudo me pareceu tão familiar, tão parecido com a historia de Vastia, uma cidade perdida, amaldiçoada... as pessoas condenadas por algo do qual nem tinham conhecimento. Dorian, Rúmil e eu discutimos com cinzento se haveria uma forma de ajudar a resolver essa situação. O esqueleto diz que ali não havia como fazer nada, talvez houvesse como fazer algo quando chegássemos em Lyra, mas fazer algo poderia resultar na destruição da cidade (e na perda de milhares de vidas). Ainda assim todos concordamos tacitamente em tentar descobrir mais e ajudar se pudéssemos (talvez um de nós pudesse realizar a magia).
Estávamos ali conversando quando Örnen que fazia o reconhecimento aéreo deu o alarme, foi então que percebemos que os arautos do caos estavam chegando, com Molotoch na mão eu segui na direção dos arautos, eram sete e Delar não estava com eles (em nosso encontro anterior eles eram 6, o que me faz pensar, como é que eles surgem?), Örnen iniciou o ataque usando seu arco mágico enquanto sobrevoava o local, conseguindo assim afastar um dos arautos. Temendo que os outros se ferissem eu disse a todos que corressem, o que nenhum deles fez. Zaphirá e Hebion já não estavam a vista nesse momento, provavelmente estavam explorando outros pontos das ruínas da cidade. Lyra recuou, mas preparou seu arco, Rúmil e Sorena estavam para trás, de modo que Kyoshiro, Asculus e Dorian avançaram a frente junto comigo, ali naquela cidade Cinzento era mais poderoso podendo se manifestar fisicamente e sendo Dorian um guerreiro feroz, avançou rapidamente saltando sobre os arautos retalhando rapidamente alguns deles, eu me defendi de um ataque usando Molotoch e evitei outro saltando para trás, percebi Sorena murmurando algumas palavras (provavelmente usando magia), Asculus tentou bloquear um ataque com seu machado, mas esse se partiu e ele foi gravemente ferido indo ao chão, Kyoshiro manteve sua posição. Pronto para defender os que estavam para trás. Repentinamente o chão sob os pés dos arautos cedeu, (magia é realmente algo impressionante), Dorian saltou para o buraco sobre os arautos que não tiveram a mínima chance, por fim ataquei o ultimo arauto que havia fugido em chamas (atingido pelas flechas de Örnen), ele aparou o meu ataque apenas para ser atingido pelo ataque conjunto de Dorian e Cinzento. Os arautos estavam destruídos (se é que é verdadeiramente possível destruir algum deles). Örnen estava prestando socorro a Asculus (eles nunca se deram bem, mas sempre acreditei que ambos poderiam passar por cima das desavenças para ajudar em momentos de crise), Rúmil vinha chegando para ajudar Asculus, e repentinamente Kyoshiro desabou, Sorena se aproximou para ajudá-lo e nesse momento Zaphirá chegou, dizendo ter ouvido sons do combate e vindo verificar. Kyoshiro parecia paralisado e sentindo muita dor, ele disse ter sido atingido pelas costas, pude ver na nuca dele uma marca arroxeada, como se tivesse sido atingido por algo pequeno. Estranhamente isso me fez lembrar de algo que tinha ouvido a muito tempo sobre um tipo de técnica que bloqueava os movimentos do corpo e poderia até matar. Depois de curar Asculus, Rúmil e aproximou e usando novamente sua magia conseguiu também ajudar Kyoshiro. Enquanto discutíamos e tentávamos entender o que havia acontecido ...

Observações: 

Kyoshiro acusa Zaphirá por saber que ela era a única ali para ter o conhecimento que foi usado para tentar mata-lo. Ela se defende  e disse ter vindo sozinha porque Hebion se recusava a lutar outra batalha em vão. Sorena diz que ela veio de outra direção...

Exploramos outros pontos da cidade, encontramos um templo, um templo dedicado a Karenis (algo bastante incomum) lá dentro a estatua da deusa estava partida ao meio, encontramos também ali perto o corpo de Hebion, morto pela espada de um arauto segundo informações que Rúmil conseguiu e também partido ao meio (uma morte rápida, misericordiosamente), recolhi o corpo e o levamos para fora da cidade onde o cremamos numa pira (não pude deixar de pensar que poderia ter feito mais por ele, ou que talvez devesse ter agido melhor, bom... que os deuses o levem e guardem) então deixamos as ruínas para trás, agora com um companheiro a menos.

Um dia e meio de viagem depois disso alcançamos Denor, me dirigi diretamente para uma estalagem, fui encarregado de conseguir acomodações para alguns dos outros que foram imediatamente explorar a cidade, essa diferente das ruínas, cheia de vida e movimento. Estava eu na estalagem, já havia cuidado de todos os meus afazeres (basicamente organizar os meus pertences) e estava considerando a idéia de treinar um pouco quando Lyra entrou na estalagem acompanhada de Mérida e Örnen e talvez por eu ser o único ali presente e por estar brava com Mérida, começou a despejar sobre mim uma epopéia sobre o que havia acontecido com ela nas ultimas horas. Incentivado por Örnen (que a todo momento, fazia gestos e indicações murmuradas para que eu ficasse calado e não discutisse) e também pelo inusitado da situação de Lyra de bom grado se dispor a falar comigo, me abstive de dar muitas opiniões.
O que fui capaz de entender de tudo o que a meio-elfa me disse foi que:

Ela estava passeando junto com Mérida pela cidade quando foi abordada por um membro da guarda da cidade que disse que ela não poderia andar com um tigre solto (Mérida) pela cidade, que isso causaria e estava causando tumulto e pânico entre as pessoas. Lyra discutiu com ele, mas ainda assim decidiu vir para a estalagem com Mérida, no caminho ela foi novamente abordada por um homem que a agarrou fazendo juras e propostas de amor e que a beijou sem qualquer cerimônia ou preâmbulo, enquanto ela resistia (segundo o que ela contou), e tentava se livrar, Örnen que estava sobrevoando a cidade em sua forma de águia, veio para ajudá-la e juntas as duas conseguiram se desvencilhar do sujeito que se afastou e sumiu em meio a multidão (que se aglomerou para assistir a cena), e foi então que Lyra percebeu que havia sido roubada, despojada de quase todos os seus pertences exceto o arco, alijava e as roupas, sem poder andar pela cidade para procurar devido a estar com Mérida (o que poderia atrair mais problemas), a meio-elfa e Örnen (em sua forma humana) voltaram para a estalagem para deixar a tigresa e então sair novamente para uma taverna onde esperavam encontrar pistas do ladrão e quem sabe até ele mesmo e... bom dar a ele uma lição...

 Observações: A imaturidade e o egocentrismo de Lyra ainda irão colocar seu tigre em apuros...

Lyra estava realmente muito exaltada e por um motivo que não fez muito sentido para mim, estava culpando Mérida por não tê-la defendido do assaltante (acho que ela não entendia o problema que geraria se Mérida tivesse atacado alguém na cidade), as ideias da jovem meio-elfa para punir o bandido eram um tanto quanto exageradas de maneira que para tentar garantir que as coisas não fossem longe demais. Deixamos Mérida na estalagem e seguimos para a taverna mais movimentada da cidade O pônei saltitante (um nome bem espirituoso, na minha opinião) onde esperávamos encontrar pistas ou quem sabe o próprio ladrão. Adentramos a taverna, havia um clima estranho no ar (algumas brigas começavam do nada a partir de conversas que pareciam casuais), muitos dos nossos companheiros também estavam ali (eu vi rapidamente Dorian e Asculus), sentados a uma mesa...

Observações:
Asculus e Doiran buscavam informações sobre o dragão rosa e conseguiram. Ele está  a Leste, num local chamado Lago Rosa.

...continuei procurando o ladrão baseado nas descrições dadas por Lyra e Örnen, que após alguns momentos me cutucou e indicou o bandido, que estava a um canto, sem avisar nada a Lyra caminhei em meio a taverna me aproximando do sujeito, ao me aproximar ouvi que ele estava ali alardeando seus feitos em especial estava bravateando sobre ter roubado uma meio-elfa. Me aproximei calmamente toquei o ombro dele e no momento em que ele se virou para olhar para mim, dei-lhe um soco no rosto e então agarrei pelo colarinho e exigi que ele devolvesse o que tinha roubado, por um momento achei que ele ia negar que tinha roubado algo, mas simplesmente despejou na minha cara uma confissão Dorian se aproximou segurou o sujeito pelo pé e o sacudiu, uma serie de objetos, caiu no chão, olhei para Lyra que já estava atrás de mim e indiquei os objetos dizendo que ela recolhesse o que era dela.

Observações:
Alguém em um canto escuro observava a movimentação. Por dentro sentia-se feliz por saber que ainda havia honra no mundo...

 As pessoas no bar começaram a espancar o bandido depois que Dorian o largou (ao que parece ele havia roubado também as pessoas ali presentes), recolhi o sujeito do chão e o arrastei para fora da taverna Lyra e Örnen vindo logo atrás de mim. E o entreguei aos guardas que faziam a ronda na rua, os guardas já o conheciam e não se surpreenderam com o acontecido, antes do bandido ser levado para a cadeia Lyra deu a ele algo para se lembrar, uma bela joelhada na virilha.

Observações:
O estranho era observar que o olhar de Lyra pedia mais... algo talvez mais cruel.

Depois disso seguimos de volta para a estalagem. No caminho Lyra agradeceu a minha ajuda(algo bem inusitado). Ela certamente estava mais calma depois de recuperar seus pertences. Eu me dirigi ao meu quarto (o que ia dividir com Zaphirá, que alias não estava lá) e estava me preparando para dormir, quando bateram à porta, era Rúmil, ele explicou rapidamente que estava usando um tipo de magia nova, quando encontrou um dos portadores da lança de Farenis com o qual estava conversando. O elfo me fez perguntas inusitadas, coisas como Se eu já tinha visto Zimar alguma vez, ou se alguém da minha ordem já tinha visto, respondi a ele que sim, que havia relatos sobre visões de Zimar, embora eu mesmo nunca o tenha visto. Rúmil então disse que eu deveria pesquisar mais sobre o culto de Farenis, dado que a deusa do equilíbrio poderia também representar a justiça podendo então ser que Zimar se tratasse de uma das faces da Farenis. Não discuti o assunto, acreditei que Rúmil esperava de alguma maneira me ajudar com essas informações. Mas embora Equilíbrio e Justiça possam ser conceitos similares eu não acredito que sejam a mesma coisa (O equilíbrio a meu ver, prega que duas ou mais forças permaneçam em pé de igualdade, enquanto a justiça é uma força que leva tudo na direção do que é justo e legitimo, sem garantir o equilíbrio de qualquer força), mas é uma questão de semântica.

Partimos ao final da manhã seguinte, na primeira oportunidade retomei meus treinos com Molotoch, mas ainda não conseguia esvaziar a minha mente o bastante para antecipar ou me defender dos ataques, além dos treinos deixei Molotoch a par de acontecimentos recentes como o nosso novo encontro com os arautos. Os dias transcorreram rapidamente e sem incidentes, no terceiro dia consegui superar a segunda etapa do treinamento, limpei a minha mente de todo pensamento e consegui então prever os movimentos de Molotoch, ou melhor conseguia não exatamente prever os movimentos, mas perceber sua intenções de ataque, era quase como ver o futuro (uma pequena parcela dele), mas num combate mesmo uma pequena parcela pode ser decisiva. Molotoch me congratulou pelo sucesso, disse que agora poderia estar mais presente e ciente do que acontecia ao meu redor, disse também que eu receberia mais efeitos de sua presença e alertou que a terceira parte do treinamento seria a mais difícil e que quando a hora final chegasse eu teria que fazer o sacrifício trespassando meu peito com a espada. Eu tinha alguma curiosidade sobre o que aconteceria com ela, e comigo, quanto tempo ela ficaria livre? O que aconteceria com o meu corpo, desapareceria?, ela disse que ficaria livre pelo tempo que durasse a minha vida, pelo tempo que minha vida pudesse sustentá-la e que tudo, incluindo o meu corpo seria consumido ao final do processo (eu acho que sempre estive disposto a aceitar a morte de bom grado, se fosse para cumprir com o meu dever, é o que se espera de um Juiz afinal. Não é? Mas isso era um pouco diferente, não seria apenas morte, mas sim Oblívio, inexistência total, não havia como recuar agora e muitas coisas dependiam do meu sucesso, meu e dos companheiros de missão...)

Despertei do treino, Zaphirá estava por perto, me observando como sempre, ela me disse que eu estava diferente e me mostrou meu reflexo numa lâmina, realmente estava bastante diferente, parecia que tinha envelhecido uma década ou mais, havia mechas brancas no meu cabelo, barba no meu rosto, deduzi que fosse um dos efeitos aos quais Molotoch se referia quando conversamos. Então finalmente o tempo me alcançaria, eu seria novamente afetado por ele, então que fosse. Quando retornamos ao acampamento todos ficaram surpresos com a mudança que havia acontecido, usando sua magia Rúmil fez as mudanças se reverterem. Alguns me alertaram que eu havia passado muito tempo adormecido e que o tempo poderia cobrar o seu preço rapidamente. Eu já estava ciente, agradeci a Rúmil pela nova benção e a todos pelos avisos. No dia seguinte Asculus me procurou, disse ter conversado com Dorian e disse que havia sido envenenado, pedi que ele explicasse melhor, ele disse que na cidade anterior ele todos que estavam na taverna haviam sido expostos a poção da verdade, a mesma que havíamos usado na cidade de Mekbara. Eu disse a ele que apenas duas pessoas conheciam o método de fabricação da poção mas que iria verificar com essas pessoas e então nos reuniríamos para resolver essa questão.
Falei com Rúmil, foi a ele que dei as instruções do preparo da poção e perguntei pura e simplesmente se ele a havia usado na noite que passamos em Denor. Ele disse que não, que havia passado toda aquela noite meditando (foi nessa noite que ele falou comigo sobre a conversa com o lanceiro) e não vi motivo para duvidar dele, de modo que só restava uma pessoa que tinha conhecimento para fazer a poção, nos reunimos na primeira oportunidade e após algumas explicações perguntei a Zaphirá se ela tinha usado a poção na taverna, com relutância ela admitiu que sim, disse que usou a poção, pois acreditava que os objetivos de Asculus (e possivelmente dos outros também) em relação a relíquia não era o mesmos que os dos outros membros da liga da relíquia. Era de se esperar que os nossos objetivos não fossem os mesmos, (somos de raças diferentes, com culturas diferentes, entramos nessa missão por motivos diferentes então é bem provável que tivéssemos objetivos finais diferentes), a maioria de nós pretendia recuperar a relíquia e devolvê-la ao templo do deus dos deuses, Asculus admitiu que pretendia levá-la até o seu povo (embora não tenha admitido que pretendia deixá-la lá). Sinceramente isso me importava muito pouco nesse momento, ainda não tínhamos a relíquia, de modo que poderíamos deixar a discussão de para onde e quando ele iria a qualquer lugar para quando a tivéssemos, de modo que não acreditava correta a atitude de Zaphirá de usar de um artifício como a poção (alias usada num local e de modo que poderia ocasionar perigo de morte para varias pessoas) para revelar os objetivos do hadjur. Rúmil defendeu a atitude dela (não entendi porque), eu disse que por mais que fossemos diferentes deveríamos ter pelo menos respeito uns pelos outros. A discussão tornou-se generalizada e não chegamos a lugar nenhum. A situação era bastante desconfortável, a atitude da drow mostrava que ela não confiava em ninguém, e os atos dela fez com que se perdesse parte da confiança que possuíamos na unidade do grupo. Seguimos viagem novamente.

Chegamos a Senóia, uma cidade portuária e com a confiança uns nos outros ainda abalada reservamos quartos na estalagem e fomos explorar a cidade, buscando informações separadamente. Caminhei pela cidade observando os templos, diferente das outras cidades por onde havíamos passado, havia templos de vários deuses além da trindade (Mitrenis, Farenis e Karenis), vi Kyoshiro encaminhando-se um templo que possuía vários dragões esculpidos na rocha (o Deus dragão de sua terra) que ficava no alto da cidade, outros seguiram na direção de outros templos ou outras partes da cidade, me peguei a pensar se haveria um templo de Zimar ali e após algum tempo de busca, acabei por encontrar, e para minha surpresa não havia apenas um templo, pois ali, tão distante do outro lado do mar em outro continente, também havia juízes (homens vestidos de negro usando mantos e ostentando marcas na mão direita), adentrei o templo e contemplei as pessoas juízes maravilhado, muitos deles olharam para mim murmúrios se espalhavam, até que um oficial me interpelou perguntando quem eu era e o que estava fazendo ali. Fiz uma reverencia, apresentei-me disse que também era um juiz, disse que havia sido ordenado em Vastia uma cidade do outro lado do mar. E como ele parecia não acreditar que havia algo do outro lado do mar, contei a ele a historia de nossa demanda. Após ouvir, ele parecia um pouco aturdido (não podia culpá-lo, supondo que repentinamente surgisse um estranho dizendo vir de um lugar que supostamente não deveria existir, esse mesmo estranho diz ter mais de 300 anos e diz que está numa demanda, lidando com deuses e toda sorte de problemas fantásticos, de fato difícil de acreditar), ainda assim ele se dispôs a me levar até o comandante dos juízes, enquanto ele me mostrava o caminho, fiz a ele perguntas, estava tentando entender se havia alguma diferença entre a ordem aqui e no outro continente (qual delas teria se formado primeiro?), a diferença mais marcante que pude notar, era que aqui os juízes também tinham a função de executores, ou seja se a culpa de alguém fosse comprovada cabia ao juiz também executar a sentença (incluindo a morte para alguns crimes), enquanto que no outro continente éramos agentes da justiça, mas geralmente não executores de penas. Além disso os juízes aqui tinham ligação com o reino de Mekbara de forma a servirem como forças do reino (tendo também algum tipo de poder político). Chegamos a sala do comandante, um homem mais velho que ouviu minha historia com mais calma embora não sem espanto. Ele disse que tudo era fantástico demais e perguntou o que poderia fazer por mim, expliquei a ela que precisávamos (eu e todos os companheiros) seguir de barco para a cidade elfica Lyra para cumprir nossa demanda, ele disse que poderia conseguir um barco e passagem para os humanos, elfos e provavelmente meio-elfos, mas não para um anão e outros seres diferentes (drow, e hadjurs), eu disse que todos nós éramos necessários para cumprir a tarefa e que nenhum poderia ficar para trás. O comandante me disse que a única forma de conseguir levar todos seria se eles fossem nomeados como algum tipo de embaixadores do reino, mas que para conseguir isso uma carta teria que ser enviada a rainha (Semirá) o que levaria pelo menos uma semana (ao meu ver não havia outra forma de irmos todos), então pedi a ele que mandasse a carta. Me foi oferecido também a chance de repor meu equipamento (minha farda de juiz) e meu manto o que aceitei prontamente, me acompanharam até o deposito onde troquei minhas roupas e peguei um manto novo, além de um elmo (todos os juízes ali pareciam especialmente impressionados com Molotoch) eu me despedi, já era fim da tarde quando sai do templo, disse o nome da estalagem em que estaria, agora cabia a mim dizer a todos o que havia descoberto ali e que teríamos pelo menos uma semana para partir.
Voltei a estalagem, mas não encontrei ninguém a vista, ou ainda não tinham voltado ou estavam todos em seus aposentos. Segui para os meus aposentos decidido a falar com todos na primeira oportunidade no dia seguinte, tínhamos que elaborar... ou melhor, rever os planos para a viagem e para quando chegássemos a cidade Lyra. Sorena bateu a minha porta disse que queria conversar comigo. Descemos até o refeitoria da hospedaria,  iniciamos a conversa com uma pergunta estranha de Sorena. ela disse que estava cuidando de Kyoshiro que havia sido atacado novamente. Voltei as minhas memórias para o ataque anterior. Porque Kyoshiro?  Estava eu a pensar nisso enquanto falava com Sorena associando a situação ao que havia ocorrido enquanto estávamos nas ruínas e localizando cada pessoa no momento em que Kyoshiro havia sido atacado (a única pessoa que eu não sabia onde estava eram Zaphirá e Hebion, a drow depois de chegar disse que estava fazendo reconhecimento num outro local, quanto a Hebion...), Sorena explicou o que ela sabia desse segundo ataque, que logo após sair do templo do dragão, ele estava tentando ajudar alguém uma moça pelas palavras de Sorena quando foi envenenado. Repentinamente ela fez uma expressão séria com gestos e expressões que eu reconheci como sendo os de Lendra indicando alguma tensão como se estivesse se preparando para um ataque (era perturbador ver os trejeitos de Lendra em outra pessoa) me deu um beijo no rosto e saiu no exato momento em que Zaphirá se aproximava. Eu estava ali ainda pensando no que ela tinha dito. Havia algumas coisas complicadas acontecendo, agora havia um clima de desconfiança ente todos, além disso por duas vezes alguém tinha tentado matar Kyoshiro (quem teria interesse em matá-lo desse lado do mar, onde ninguém o conhece? E se não é ninguém desse continente, só pode ser alguém que viaja conosco), fiquei com a impressão de que a semana seria curta para resolver essa história.

Observações:

Sorena e Zaphirá saem juntas para o Templo de Mitrenis. Ambas travam uma conversa informal, apesar de que em muitos momentos a Elfa disfarçada se exalta...Impressionante a calma da Elfa Rosa...
Elas chegam até o templo onde uma noviça as leva por uma passagem para o interior do templo. Passado algum tempo Elas sãem acompanhada de uma terceira elfa de cabelos vermelhos que as encaminha para o que acho ser uma biblioteca. depois de alguns minutos a elfa disfarçada sai e entra no templo de Karenis. Logo depois retorna e Ambas ficam até mais tarde. No templo de Farenis, o elfo cego estava de saida quando se dirigiu ao templo de Karenis. Passado algum tempo ele saiu, mais o cachorro ficou.